sábado, janeiro 31, 2009

Tempo de viajar

(a partir de um teclado sem acentos) Lamento mas estou a encerrar o blog "fim do mundo". Quem quiser continuar a ler-me em portugues pode seguir as minhas cronicas de viagem no site tempo de viajar/cronicas de viagem/barbara rodrigues, caso contrario, o blog em ingles ai esta com toda a energia que me e possivel. Eu tentei, a sério que tentei mas dois blogs mais as cronicas, mais preparar as aulas mais toda a confusao que sera a Tailandia no inicio... Quem sabe um dia o fim do mundo regressa, seja como for agradeço a todos os visitantes. Um abraço!

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quarta-feira, janeiro 28, 2009

Relato de Londres

(teclado sem acentos) Chove. Contudo esta mais quente do que em Bruxelas. Mais aqui.

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domingo, janeiro 25, 2009

Livros de viagem: sim ou não

Pois é, estou quase na Tailândia. É um pouco surreal mas é verdade. Estou de rastos, farta de jantares, almoços e copos de despedida, odeio caixas e malas mas de resto está tudo bem. Tratei de enviar a maioria dos livros em inglês para a escola, ao menos lá terei muito que ler em inglês. Entretanto ando a tentar escolher que livros portugueses é que levo. Têm de ser interessantes, bons, apelantes etc porque vou carregá-los até ao fim do mundo e não os posso deixar lá, afinal de contas o pessoal lá não percebe.

As hipóteses são:

  • Em nome da terra, Vergílio Ferreira. Apesar da minha já mencionada febre V.Ferreira nunca li este livro. Vantagens: tamanho e velocidade de leitura. Desvantagens: será que estou pronta para recomeçar com V. Ferreira? Parei após não sei quantos livros seguidos, se calhar era um sinal.
  • O ano da morte de Ricardo Reis, José Saramago. Vantagens: adorei o Memorial e não tenho problemas com a pontuação/escrita dos modernistas, antes pelo contrário. Desvantagens: a edição não é das melhores e não sei se sobreviverá ao suor. Consegue-se ler Saramago desbotado?
  • Doze contos peregrinos, Gabriel Garcia Marquéz. Vantagens: Saber que ainda só não gostei de um livro de Garcia Marquéz (claro que foi o primeiro). São 12 contos, posso ir lendo e serão 12 histórias diferentes. Desvantagens: os últimos três livros de G.M. que li, voaram muito depressa. Preciso de livros para um ano todo.
  • As aventuras de João Sem Medo, José Gomes Ferreira. Vantagens: ser de um dos meus autores preferidos e um dos meus livros preferidos. O formato livro de bolso. Desvantagens: entusiasmar-me com a história e achar que devo partilhá-la com os meus futuros alunos e ficar maluca com a tradução. Não queremos nenhum momento Kurtz na selva, certo?
  • A viagem do elefante, José Saramago. Vantagens: a vontade de o ler desde que soube a história. Desvantagens: Implicaria não levar o outro volume de Saramago?
  • Margarita e o Mestre, Bulgakov. Vantagens: Outro favorito pessoal, anima qualquer neura. Formato capa dura ajuda nas viagens. Desvantagens: Já o li, má edição que poderá borrar com o calor tropical. Pode alterar o meu sentido de humor num país simpático mas suscéptivel.
  • O arranca-corações, Boris Vian. Quase que coloquei este livro num altar e dei por mim a possuir várias cópias (já corrigi o erro). Vantagens: adoro. Desvantagens: adoro.
  • O livro do dessassossego, Bernardo Soares/Fernando Pessoa. Comecei a lê-lo na faculdade mas tive de o devolver antes de o terminar. Vantagens: um marco na literatura, tanto serve para poesia, filosofia como para romance. Já comecei a ler e estava a gostar. Desvantagens: o tamanho e o formato anti-viagem. Se bem que deve ser óptimo para matar baratas tropicais. Eu odeio baratas.

Já agora, caso estejam curiosos, os livros em inglés que devo levar são:

  • His dark materials, Phillip Pullman.
  • A fraction of the whole, Steve Toltz.
  • This is your brain on music, Daniel Levitin.
  • Rough guide to Thailand.
  • Rough guide to travel survival. Ensina a matar baratas tropicais.
  • Lonely Planet's guide to South-East Asia on a shoestring.

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sábado, janeiro 24, 2009

pontualidade

Se eu digo 19.30 e que o jantar é às 20h30, por que é me aparecem à frente às 16h15?

sexta-feira, janeiro 23, 2009

Quarta-feira atrasada - Irish Pubs

Os pubs irlandeses estão por todo o lado, por todos os países por isso não são grande novidade. Mais para o viajante de ocasião, para o turista de fim de semana que passe por Bruxelas sugiro os seguintes:

Kitty O'Sheas - em frente à Comissão Europeia, onde até os mais selectos vão beber. Sítio ideal para se ver um jogo de futebol, para comer uma tarde de carne ou guisado irlandês à maneira (também servem refeições vegetarianas). E uma vez por mês, normalmente numa quinta-feira, há o pub quiz da Amnestia Internacional.

The wild Geese - outro bar que funciona como instituição, além de um terraço apetitoso no verão, têm um Dj ao vivo 3 noites por semana. A comida é até bastante apetitosa, sofro pelas batatas assadas (entre 6e a 8e, depende do topping).

Michael Collins - Todas as segundas há um pub quiz, mas o dinheiro vai para o bar e não para a Amnestia nem para a Unicef (sim, eles também têm um pub quiz). Tem a vantagem de ser perto da zona dos portugueses, Flagey, dá jeito para começar a noite. Fica igualmente numa esquina da Avenue Louise/Louizalaan que é basicamente a Avenida da Liberdade em Lisboa embora mais snob.

Hairy Canary - A happy hour começa às cinco da tarde, que mais posso eu dizer?

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terça-feira, janeiro 20, 2009

Leitura criminosa

Lê-se muito mais depressa do que eu esperava. Acho que o meu lado sádico esperava mais detalhes ou razões mas o livro "apenas" compila justificações de vários assassinos. De vez em quando há uma ilustração. De vez em quando soltei uma gargalhada no metro, em troca recebi olhares. Se fosse uma personagem do livro os olhares teriam sido mortos à facada ou algo assim. Eis alguns exemplos:

"ERRATA Onde se lê: Matei-a porque era minha. Leia-se: Matei-a porque não era minha."

"Negou ter-me pedido emprestado o quarto volume... Um buraco nas costelas, como aquele na prateleira."

"Foi por pura teimosia. Não custava nada para ele ter feito. Que não, não e não. Vocês não podem imaginar. Há gente assim. Mas quanto menos houver, melhor."

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sábado, janeiro 17, 2009

Para os meus amigos sádicos

O meu aquecimento está avariado. Dormi com 2 pijamas, 3 edredons e um gorro. Acordei engripada e com dores de cabeça. O técnico só vem segunda. Tinha planeado dormir o fim de semana todo... Ao menos já não está -8!

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quinta-feira, janeiro 15, 2009

Estou quase de férias

Espero que após este vídeo estejam tão contentes como eu.

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quarta-feira, janeiro 14, 2009

Especial Banda Desenhada parte 7

Hoje não há quarta-feira em Bruxelas, muito simplesmente por falta de tempo. Mas há este especial BD que estava na fase "rascunho" há semanas e que espero que compense.

Obra completa, Sempé. Não consigo escolher só um livro mas posso sugerir alguns como Rien n'est simple, Comme par hasard, Luxe, calme et volupté, Insondables mystères. Sempé é mais conhecido pela série O menino Nicolau mas as suas ilustrações encantam-me há anos. Na minha humilde opinião poucos (ou mesmo ninguém) iguala o traço ora humorístico ora maroto ora irónico de Sempé. As suas ilustrações conseguem ter o valor de uma anedota bem contada ou de uma história partilhada com amigos. Ainda estou para descobrir alguém que com tão pouco numa página consiga espelhar a infância e as diferenças caricatas entre crianças e o modo destas verem o mundo dos adultos. Para todos com sentido de humor e ironia e para quem quer (re)lembrar-se da infância. Para o filho que diz que ninguém o compreende.

Fables: legends in exile, Bill Willingham & Ian Medina. Imaginem que as personagens dos contos de fadas fossem reais e vivissem exiladas no nosso mundo. Imaginem o Lobo Mau como um detective privado que tem de conter o mau feitio de forma a não revelar o seu lado lobisomem, a Branca de Neve após um divórcio litigioso com o Príncipe Encantado (um engatatão de primeira) e o Monstro e a Bela em sessões de terapia conjugal. Tudo isto bem msturado a um homicídio nas barbas de toda a gente. Uma leitura envolvente e surpreendente. Para quem gosta de contos de fadas, para quem acha que é demasiado velho para contos de fadas.

Jacques Delwitte: Little White Jack, Max de Radiguès. Uma obra belga para variar. Um guitarrista genial anda pela rua a tocar a troco de moedas, é chamado para ajudar uma banda nova com o novo disco e os flashbacks ajudam-nos a descobrir uma carreira bem sucessida e as razões do fim da carreira. Um desenho pastoso que se destaca do traço imediato da maioria das obras actuais. Jacques é inspirado num músico de rua de Bruxelas, contudo a história é fictícia. Para gosta de música de rua, de desafios e de BDs com desenho diferente.

Je t'ai aimé comme on aime les cons (original: Te quise como sólo se quiere a los cabrones), Giménez & Fonollosa. Após o fim de uma relação, longe de ser perfeita, e após quatro anos longe da cidade natal, Miranda é obrigada a regressar a casa dos pais. Como lidar com uma mãe que parece mais destroçada do que ela, com as amigas mais do que dispostas a dizer mal do ex (mais do que Miranda até) e com as memórias boas e más da relação? Como acabar uma relação e manter o sentido de humor também era um título que funcionava. Não digo para irem já a correr oferecer um a alguém que esteja a sair de uma relação mas é para quem ao menos já namorou alguém e hoje se pergunta porquê.

Too cool to be forgotten, Alex Robinson. Se me dissessem que iria regressar ao liceu por tempo indeterminado garanto-vos que iria entrar em pânico. Pois Alex foi apenas fazer hipnose para deixar de fumar, acontece que a génese do problema, do seu vício estava precisamente no liceu. Como é que um homem de 40 anos reage ao ser enfiado para dentro do corpo de um adolescente magricela, com aparelho e borbulhas? Ainda por cima sem aviso prévio. Enquanto enfrenta medos e rufias passados o leitor tem direito a rir dos anos 80. Para quem conhece os liceus (anos 80 ou não) e não tem particularmente vontade de lá voltar.

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segunda-feira, janeiro 12, 2009

Guerras de escritório

No meu trabalho actual (o último dia é já sexta-feira!) há uma impressora por andar. Além de imprimir também “scanna” documentos para o email e fotocopia. Ou seja é muito útil e, como devem imaginar, muito concorrida. Mas a malta exagera…

Tinha mais de 60 páginas em formato pdf para imprimir, como esperar que a impressão acabe equivale a ver tinta a secar (ainda tenho de agradecer aos ingleses por esta bela expressão) fui buscar um copo de água. Quando voltei a minha impressão tinha sido cancelada. Respirei fundo e recomecei. Por volta da página 15 já estava aborrecida e fui buscar mais água. Erro fatal, já sei. Quando voltei a minha minha impressão tinha sido cancelada. Só que desta vez o criminoso ainda estava a agrafar, olhou para mim de soslaio e começou a agrafar muito depressa. Suspirei alto e voltei a carregar no botão. O criminoso começou a afastar-se rapidamente e eu, com a minha lata reconhecida mundialmente, reclamei em voz alta :

- Há um motivo pelo qual eu não estava aqui, sabe. É por achar que num escritório de adultos me iriam respeitar a impressão de 60 páginas.

- Eu…

- Não era preciso cancelar a impressão, os meus documentos também são importantes.

Estava a sentir-me imbatível. Inconscientemente tinha decidido que este criminoso iria pagar por todos os outros que ao longo deste ano me cancelaram impressões, me apagaram ficheiros da impressora, me fizeram andar km entre a minha secretária e a impressora. O criminoso olhou-me nos olhos.

- Quando cheguei cá não havia nenhuma impressão em curso. EU não cancelei nada.

Silêncio.

- Ah… Peço desculpa.

Afastou-se a passos largos e ofereci a sola do sapato à impressora. Voltei ao meu computador para relançar a impressão, agarrei no telemóvel, peguei num banco e fui sentar-me ao lado da impressora e de pernas cruzadas joguei três jogos até a impressão acabar. Num pequeno intervalo o meu chefe passou no corredor. Não me viu.

- Olá, chefe ! - gritei.

Assustou-se. Uma pequena vitória, finalmente.

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domingo, janeiro 11, 2009

Próximas paragens

Entre tentar alugar o apartamento, empacotar coisas, carregar caixotes, comprar repelente de mosquitos, uma lanterna e um filtro de água, vender móveis, livros e sabe-se lá mais o quê ainda arranjo tempo para uma visita a Londres? Palpita-me que vou chegar à Tailândia podre...

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Leitura de morte

Há meses li algures uma crítica sobre este livro e anotei o título num dos meus cadernos. Não sabia que iria demorar meses a encontrar o livro (na Madeira) nem que mal chegasse a Bruxelas o iria encontrar na versão original e com desconto. (Mas estou contente por voltar a ler em português.) Por ter passado tanto tempo não me lembro exactamente o que li que me fez querer ler o livro. Posso garantir-vos que de certeza que não tinha lido algo como "vais chorar pelo menos quatro vezes".

A rapariga que roubava livros, the book thief, vale muito a pena a leitura mas após meses de espera deixou-me com uma ligeira sensação de que a montanha pariu um rato. Não sou grande fã de histórias cuja acção decorre numa das grandes guerras, sou um bocado demasiado maricas para dizer a verdade. Contudo a contra-capa avisava-me. Digamos que a ideia de ter a Morte como narradora pareceu-me inovadora e interessante (e foi) e gosto da ideia de uma rapariga que rouba livros.

Eu não estava era a contar com uma rapariga que sofre como uma desalmada junto a personagens que sofrem desalmadamente ou que fazem sofrer. Sempre que a rapariga roubava um livro e o lia o livro parecia ganhar outro alento. As descrições da narradora por vezes pareceram-me um pouco forçadas. A vida das personagens principais rodeou-me completamente, daí o chorar quatro vezes.

Uma vez disse a um escritor português que não tinha gostado do seu livro mas que o dito cujo me tinha feito chorar e que um livro que nos movia era um livro importante. Ou algo assim, já não sei bem. Devia ter ficado calada, até devo ter ofendido o homem... Embora tenha gostado do livro não gostei de tanto sofrimento e dor. Se bem que há partes hilariantes. Leiam se puderem mas se forem tão maricas como eu sugiro verem um filme da Pixar depois.

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sexta-feira, janeiro 09, 2009

Há dias...

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quinta-feira, janeiro 08, 2009

Camaradas

"Comunismo e Nacionalismo em Portugal abre com uma história curiosa contada por André Malraux: durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), nas proximidades de Toledo, abate-se sob as tropas republicanas mais um punhado de bombas do céu que, ao contrário de tantas outras, desta vez não explodem. Surpreendidos, os republicanos descobrem-lhes no dorso uma mensagem em português – «camarada, esta bomba não explodirá» – indiciando a sabotagem dos engenhos algures na passagem de Portugal para Espanha. " Daqui.

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ligeiro atraso

Eu sei que já devia ter dito isto, não sei, para aí há uns três anos... Mas caso queiram podem fazer parte da mailing list do(s) blog(s), sei lá se não têm internet fixa, se vão a cafés, se perdem as moradas e é preciso procurar no google... Dessa forma recebem os posts no email directamente. Caso queiram basta enviar-me um mail ou dizer qualquer coisa na caixa de comentários.

quarta-feira, janeiro 07, 2009

Quarta-feira em Bruxelas gelada

Esta semana não tenho fotos, tive medo que a máquina congelasse como me aconteceu na Lituânia. Deixo-vos com duas boas indicações de toda a maneira:

La Canardière, rue de Stassart 17, 1050 Bruxelles. Entre dois cinemas oferece um jantar rápido e bom, ideal para quem tem uma sessão em breve. Têm 3 esparguetes: bolonhesa, queijo e fiambre e bolonhesa com queijo e fiambre (8e e 8.5e respectivamente) e 3 especiais: carbonara, pesto e pesto vermelho (não sei se é assim em português, "pesto rouge"). E têm 3 tamanhos: pequeno, médio e grande. Não costuma dizer que em equipa vencedora não se mexe? Orçamento: 20e com bebida e sobremesa (exacto, também só têm 3)

Oxfam Bookshop,

Bookshop Oxfam-Solidarité 254 chaussée d’Ixelles 1050 Ixelles ou Rue Vanderkindere, 248 - 1180 Uccle. de segunda a sexta das 10 às 18 h

Por haver duas em Bruxelas achei por bem colocar as duas. Estão fartos de livrarias com sempre os mesmos autores? Venham a uma livraria Oxfam onde há livros novos e em segunda mão (maioritariamente) e em várias línguas e onde nunca se sabe o que vamos encontrar visto dependerem de doações. Podem comprar Saul Below por 2e e Nick Hornby por 5e, o estado do livro é que dita o preço. É muito giro e é para aqui que vão a maioria dos meus livros. Mencionei que o dinheiro vai para a luta contra a fome e pobreza? Site da Oxfam.

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terça-feira, janeiro 06, 2009

Vale muito a pena!

Foi mais divertido do que pensei, fez-me ter pena de não ter crescido com um avô e entre olhares negros ao tipo na fila de trás que não parava de pontapear a minha cadeira, chorei o suficiente para ir buscar lenços. Aproveitem que os documentários não costumam ficar muito tempo.

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sábado, dezembro 27, 2008

10.000!!!

Acabo de receber confirmação: desde que me mudei para Bruxelas o blog recebeu 10.000 visitantes. Um número impressionante. Espero que o número me acompanhe até à Tailândia em Fevereiro.

Depois das férias tentarei continuar os dois blogs mas quer-me parecer que só conseguirei fazer o "travel and notes" A ver vamos.

Espero ver-vos em breve: http://travelsandnotes.blogspot.com/

sábado, dezembro 20, 2008

Transferência de poder

Apresento-vos o meu novo blog, em inglês, na sua versão 1.1. No "travel and notes" podem acompanhar o meu regresso à Madeira e claro, as minhas aventuras na Ásia.

http://travelsandnotes.blogspot.com/

Divirtam-se e aceitam-se sugestões!

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sexta-feira, dezembro 19, 2008

É uma chatice estar de férias, realmente.

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quarta-feira, dezembro 17, 2008

Quarta-feira em Bruxelas natalícia

Não sou grande fã desta época ou de mercados em geral, contudo, gosto de pensar que sou fiel ao "em Roma sê romano" (com limites). Convido-vos a visitarem o mercado de natal da Place St Catherine, aproveitem para patinarem no gelo, andarem na roda gigante, andarem nos estranhíssimos carrosséis e para beberem a ginginha local. Diversão garantida. Orçamento: Tragam pelo menos 20e, é que também há comida à venda...

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terça-feira, dezembro 16, 2008

Regresso à Madeira

"PARA OS MEUS PUTOS A LUTAR PELA VIDA LÁ FORA SE AS FOTOS JÁ NÃO CHEGAM E EU NÃO VEJO A HORA DE VER O PEOPLE TODO, TODO O PEOPLE REUNIDO NEM QUE SEJA POR UM DIA SEM UM SEGUNDO PERDIDO"

Da Weasel, "Tás na boa".

Sábado parto para a Madeira a uma hora indecente. O blog continuará com actualizações madeirenses.

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domingo, dezembro 14, 2008

O melhor possível: música 2008

álbum: fórmula: gosto pessoal + canções (singles ou não) + álbum como conjunto + elemento surpresa/inovação + quantidade de vezes que ouvi o disco.

1.

Vampire Weekend - Vampire Weekend "A-punk", dois minutos super energéticos e felizes. Apesar de adorar a canção não esperava algo como "Cape Cod Kwassa Kwassa" ou "The kids don't stand a chance" (aquele violoncelo ao minuto 1.36...) Ganham pontos extra por lembrarem Paul Simon e Peter Gabriel. Podiam ter letras mais lógicas mas o jogo vocal ao longo do álbum compensa. Precisam urgentemente de um segundo álbum à altura a ver se o concerto não é tão curtinho.

2.

Son of Dave - 03 Em 2008 houve um regresso aos blues inesperado (ver igualmente o número 3 deste top) - pelo menos para mim - e como amante do som blues e de harmónicas não podia resistir a Son of Dave. Oiçam "Hellhound", "Old times were good times" e "Squat that rabit"(o som não é o melhor mas não há muito SoD no Youtube) O futuro do blues passa por aqui.

3.

Seasick Steve - Started Out With Nothing And Still Got Most Of It Left Uma guitarra com três cordas, uma caixa metálica a fazer de bateria e um homem com uma vida blues: fugiu de casa aos 13, foi sem-abrigo, foi cantor de rua, casou com uma norueguesa e obteve sucesso aos 60. "I started out with nothin" e "Walking man" são surpreendentemente calmas se pensarmos no seu famoso "Dog house boogie".

4.

Fleet Foxes - Fleet Foxes Outro primeiro álbum na lista, e se calhar o mais vocal (se não fosse pelo 5º lugar seria o mais calmo) e um que traz saudades de Iron & Wine. Por todo o lado é elogiado como o álbum do ano: Rolling Stone, Pitchfork etc esperemos que o sucesso não os estrague. Já tinha "postado" o "white winter hymnal", o começo de "He doesn't know why" lembra-me os anos 60 mas de uma boa maneira, "Oliver James" e outras músicas fazem-me sorrir.

5.

Dead Combo - Lusitânia Playboys Se tivesse categoria para surpresa do ano o primeiro lugar iria para os portugueses Dead Combo. Sinto-me um bocadinho mal por só os ter descoberto agora mas mais vale tarde do que nunca. Ganham pontos extra e admiração por pensarem em juntar o fado a outros géneros músicais. "Putos a roubar maçãs", Cuba 1970.

6.

Nick Cave and the Bad Seeds - Dig Lazarus dig!!! O senhor que não precisa de apresentações regressou com um single cativante e visto que cooperou com o Seasick Steve numa música Nick Cave também está no terceiro lugar.Nunca sei se fico contente ou com medo de ouvir um novo álbum de Nick Cave.Acho que essa ambivalência vende bem." More news from nowhere."

7.

Cat Power - Jukebox Razões: "New York" (recomendo uma espreitadela ao vídeo) e "Lost someone". Nesta altura na cena musical não há alguém tão bom a fazer covers como a Cat Power, torna as músicas dela e adapta-se como um camaleão.

8.

Oasis - Dig out your soul Desde os anos 90 só tiveram um álbum decente, o Heathen Chemistry por isso fiquei um pouco reticente quando ouvi falar no lançamento. No entanto, mal ouvi o álbum todo pela primeira vez recuperei um entusiasmo perdido. Só falta os Blur lançarem um novo Great Escape ou Parklife.O cd funciona bem como um todo mas há algumas músicas mais porreiras que outras. "The shock of lightning", "I'm outta time", "Waiting for the rapture", "(Get off your) high horse".

9.

Bonnie "Prince" Billy - Lie down in the light "Easy does it" e não precisei de mais para saber se o álbum valia a pena."So everyone" também encanta mas tenho perfeita consciência de que o disco não é para toda a gente.

10.

The Raconteurs - Consoler of the lonely Ainda não tive tempo para ouvir o disco como deve ser, se calhar estaria noutro lugar do top. Lembrei-me de The White Stripes logo aos primeiros segundos e realmente lá está Jack White... Para amantes de rock 'n'roll e de white stripes este disco é realmente um mimo."Salute your solution", "Old enough", "These stones will shout".

Menção honrosa:

(Não é o meu estilo mas merecem nota de destaque)

1. Buraka Som Sistema - Black Diamond

Ouvi falar neste grupo no ano passado quando uma amiga partilhou um momento Kuduro, depois vi-os no gato fedorento e um por vários blogs nacionais.Apesar de não ser fã do género dou a mão à palmatória, acho-os muito bons. "Sound of Kuduro "(o vídeo está muito simpático, claramente não sei dançar), "Kalemba (wegue, wegue) ".

Canções:

(ignorei músicas de álbuns acima mencionados):

"House of Cards" - Radiohead

"Conto de fadas de Sintra a Lisboa" - Os pontos negros

"You don't know me" - Ben Folds & Regina Spektor

"The age of understatement" - The last Shadow puppets

"Dance, dance, dance" - Lykke Li

"Fools" - The dodos

"Field of birds" - The tallest man on Earth

"Young love" - Mystery Jets.

Menção honrosa: Eu sei que tecnicamente não são de 2008 mas considerando como adoro estas músicas e a quantidade de vezes que oiço aqui vão elas (outra vez).

"He hit me (and it felt like a kiss)" -Grizzly Bear

"Plea Bargain" - Beat the Devil (entretanto a banda separou-se, snif).

"Throw it on a fire" - Bell Orchestre(com membros dos Arcade Fire).

Concertos: Son of Dave. Não apenas por ter participado activamente mas porque não é qualquer músico que consegue entreter e aquecer uma plateia de 30 pessoas. E claro graças aos solos de harmónica.

Flogging Molly não só pela energia mas também pelo público selvagem.

Prometem para 2009 ou lançamentos/descobertas tardia/os de 2008:

Baddies - "Battleships".

Everything Everything - "Come alive, Diana" e "Suffragette sufragette"

O pior de 2008:

Cavaco Silva, consegue ser ainda pior do que o esperado. O som de sacos de plástico.

Agradeço aos seguintes blogs/sites/rádios por me ajudarem a descobrir música: Sound&Vision, Rádio Radar, I guess I'm floating, I am fuel, you are friends, RCRD LBL, o programa de Jools Holland, Said the Gramophone, You tube.

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sábado, dezembro 13, 2008

Tempo parcial - Mais tempo na net

Para a semana trabalho em part-time, vou poder finalmente acabar o blog inglês e preparar a mala para regressar à Madeira. Agora a pergunta que se impõe é: quem é que tem tempo livre para brincar?

Tentações de Natal

A Assírio & Alvim está a tentar as nossas carteiras. Sempre quiseram ter uma biblioteca completa e invejável mas acham tudo muito caro? Há obras completas de Fernando Pessoa, Almada Negreiros, Al Berto e outros escritores e poetas portugueses assim como uma biblioteca de 50 volumes essenciais da literatura mundial (Blake, Céline, Whitman, Plath, Donne,Gógol, Buñel, Kafka, Goethe e muitos mais) à venda na livraria Assírio & Alvim (Rua Passos Manuel, 67-B) e no Espaço Pessoa no Largo de São Carlos nº1. Não mencionei grandes descontos? Ah pois...

Catálogo completo aqui.

Digo-vos já que se esta promoção estivesse disponível na Madeira tinha já - pelo menos - todos do Al Berto.

Notícia daqui.

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Digno de nota

Na quinta-feira voltei a sair com alguns colegas de trabalho. A maioria nem trabalha directamente comigo mas por uma razão ou outra tornamo-nos compinchas. Ao longo das seis horas de festa (sim, cheguei ao trabalho na sexta-feira de manhã mas em muito mau estado) reparei em algumas coisas, eis alguns exemplos ou coisas que aprendi:

  • Na Austrália há muitas cobras e aranhas. Toda a gente tem no frigorífico um poster que explica como agir em caso de mordida.
  • Quando perguntamos ao único francês do grupo se tinha namorada respondeu: "Depende. Sou francês."
  • Um Australiano-Italiano pegou numa sandes mista, pôs maionese no meio, sal e cheetos e só então foi capaz de apreciar a comida.
  • O mesmo Australiano-Italiano pôs mostarda no queijo que veio com as bebidas.
  • Em Bruxelas há um restaurante que só aceita pessoas sem reserva se tiverem cartão de negócios/visita. O sítio está sempre cheio porque pelo fim da refeição o restaurante transforma-se numa discoteca... com palco giratório.
  • Se uma jovem atraente sair de um carro "em marcha-atrás" ou seja, com o rabo primeiro e só depois a cabeça, ninguém está a olhar para ela. Eu olho para um, ele olha para o outro e o terceiro olha para o chão.
  • Se um francês bêbado desaparecer e for encontrado atrás de uma paragem de autocarro claramente a urinar, não está de facto a urinar, está a atender um telefonema.

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sexta-feira, dezembro 12, 2008

A fraction of the whole

Há dias apercebi-me de duas coisas:

1) da quantidade de folhas com citações de livros que tenho pelo apartamento (e se calhar mais em Portugal), chego a encher uma caixa(!)

2) que não costumo partilhar as ditas frases. Eis algumas do A fraction of the whole:

A ver se me esforço por melhorar o segundo ponto:

"We were lazy people on an adventure, flirting with life but too shy to go all the way."P.6

"(...) when you put that much effort to forget someone, the effort becomes a memory."P.9

"People don't understand me(...) it's sometimes irritating because they think they do."P.22

"(...) Anyone who says a friend of theirs hasn't changed in years just can't tell a mask from an actual face." P.23

"I feel like I took a wrong turn but went so far down the road I didn't have the energy to turn back.(...) It's never too late to turn back if you make a wrong turn. Even if it takes you a decade to backtrack, you must do it. Don't get stuck because the road back seems too long or too dark. Don't be afraid to have nothing." P.210

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quinta-feira, dezembro 11, 2008

Leitura "brilharete"

Citando o Bibliotecário de Babel (com quem concordo quando diz que A fraction of the whole devia ter ganho o Booker prize deste ano e não o The white tiger):

"A Fraction of the Whole, de Steve Toltz, é um romance ambicioso, divertido, complexo, caótico, filosófico, inventivo, transgressor, labiríntico, aforístico, quilométrico, quase sempre exasperantemente bom, às vezes genial. (...)

(...) um deslumbrante tour de force: caótico, filosófico, labiríntico, divertidíssimo e sem o mínimo sentido das proporções. Ao longo das suas 710 páginas, acompanhamos a complexa relação de Jasper Dean com o seu pai, Martin, e deste com o seu irmão, Terry (um criminoso que se torna o homem mais idolatrado da Austrália (...)). No caso desta obra, qualquer tentativa de sinopse é vã, tantas são as linhas narrativas e os «livros dentro do livro» com que Toltz vai criando um universo proliferante e agónico, em que as tragédias se sucedem e cada uma consegue ser pior do que a anterior. Ostensivamente talentoso, capaz de oscilar entre a melancolia e o sarcasmo num décimo de segundo, Toltz tem uma concepção épica da literatura, como se esta fosse um lugar onde tudo pode ainda acontecer. Se tivesse feito parte do júri, era em The Fraction of the Whole que eu votaria."Do Diário do Booker.

Posso apenas dizer-vos que não me lembro de ter ficado tão impressionada com uma obra de estreia como fiquei com A Fraction of the whole. Toltz quase que escreve demasiado bem (o palerma) e ora puxa de filósofos em quem não pensava há anos ou abana tudo com histórias de personagens que davam outros livros. Mesmo o fim do livro deixa-nos com a sensação que poderia continuar o brilharete por mais 700 páginas, ou se calhar eu é que queria continuar. Para resistir à tentação de o ler uma segunda vez ainda hoje comecei a reler o The seekers de Daniel J. Boorstin e vou encomendar A Sane Society de Erich Fromm (é referido por uma das personagens). Espero que esta não seja uma "one hit wonder" e se há candidatos a escritores por aí recomendo a lição de humildade.

Podem ler as primeiras páginas de A fraction of the whole aqui.

Amanhã partilho algumas frases/citações do livro.

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quarta-feira, dezembro 10, 2008

Direitos humanos: desde 1948

Vídeo da Amnistia Internacional que relembra os artigos da declaração dos direitos humanos:

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terça-feira, dezembro 09, 2008

Respostas musicais

As regras: "escolher uma banda/artista de eleição; responder às perguntas com títulos de canções da banda/artista escolhido."O blog "A vingança da Violeta" usou os Monty Python, o que estraga qualquer intenção que eu tinha para fazer uma piada... Vou tentar isto com o meu Elvis, Jeff Buckley.

E as perguntas (seguidas da respectiva resposta): 1) és homem ou mulher? Yard of Blond girls. 2) descreve-te: Nightmares by the sea. 3) o que as pessoas acham de ti? Forget her. 4) como descreves o teu último relacionamento: Last goodbye. 5) descreve o estado actual da tua relação: So real. 6) onde querias estar agora? Witches' rave. 7) o que pensas a respeito do amor? Grace. 8) como é a tua vida? Lilac wine. 9) o que pedirias se pudesses ter só um desejo? Lover, you shouldn't come over. 10) escreve uma frase sábia: the sky is a landfill.

Ok, agora que tentei com o meu Elvis posso tentar com alguém mais hardcore, Johnny Cash:

1) és homem ou mulher? The ballad of Barbara. 2) descreve-te: I walk the line. 3) o que as pessoas acham de ti? Like a bird on a wire. 4) como descreves o teu último relacionamento: Folsom Prison blues. 5) descreve o estado actual da tua relação: Cocaine blues. 6) onde querias estar agora? Greystone chapel. 7) o que pensas a respeito do amor? Ring of fire. 8) como é a tua vida? Ghost Riders In The Sky. 9) o que pedirias se pudesses ter só um desejo? A boy named Sue. 10) escreve uma frase sábia: Dirty old egg-sucking dog.

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segunda-feira, dezembro 08, 2008

Dedicatória

I can recite to you

the exact whereabouts

of my soul

before we met.

it was a rather tedious place.

Eric Simmons.

Mais fotos aqui.

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Monstro das bolachas na biblioteca

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domingo, dezembro 07, 2008

Música da semana

Continuo a descobrir música todas as semanas, às vezes descubro uma música nova de uma banda conhecida, sei lá um lado B de uma banda dos anos 60, uma música num cd dos anos 80 quando só conhecia os singles... E há muita banda dos anos 60,70 e 80 (mesmo 90) com talento por descobrir. Claro que há bandas a surgir todos os dias mas nem sempre são tão inovadoras como algumas de algumas décadas atrás. E ainda me acontece estar a ouvir um cd emprestado ou seguir um link em cadeia no youtube e descobrir que algures na minha memória estava aquela canção sem saber. Um pouco como ter um dejá vu musical. Quando tenho sorte as memórias musicais chegam com flashbacks da minha infância, da minha versão pequena a sorrir ou a cantorolar. Uma memória de inocência e de puro prazer com uma simples canção.

Durante anos fui conhecida como "aquela que não gosta de U2", e durante uma tarde em Lisboa ouvi uma série de singles da banda e dei por mim a gostar. Durante anos apenas gostei de "sunday bloody sunday" e cheguei a perguntar por que é que tanta gente gostava da banda. Enfim... Aconteceu-me o mesmo com os The Clash, durante anos apenas gostei do "Should I stay or should I go" e um bocadinho do "London Calling"... Há semanas ouvi "Rudie can't fail" e comprei um cd... Nunca digo nunca por causa de lições destas.

A música desta semana contém alguns dejá vus musicais, algumas músicas que não ouvia há algum tempo e novidades:

Joy Division - Love will tears us apart.

Arcade Fire - My body is a cage.

De la Soul - Eye Know.

Primal Scream - Movin' on up.

Fleet Foxes - White Winter Hymnal.

Flight of the conchords - Ladies in the world. Já sei que a série passa em Portugal, tenho muita inveja.

David Byrne - Glass, concrete and stone.

Chris Garneau - So far.

Department of Eagles - No one does it like you.

The Clash - Rudie can't fail.

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sábado, dezembro 06, 2008

Musical "prop 8"

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quinta-feira, dezembro 04, 2008

Leitura pescadinha de rabo na boca

"The future influences the present just as much as the past." Friedrich Nietzsche

Temo que se disser que o livro lembrou-me imenso de Nietzsche que ninguém o vá ler, deixem-me dissuadir-vos: se não lerem vou até Portugal e mato o vosso cão ou gato com um único tiro de espingarda. Não? ok... Descansem, o livro não é nada deprimente ou pesado apesar das várias influências e temas.

Uma história dentro de uma história dentro de uma história...

The stones gods é a primeira obra de Jeanette Winterson que leio. O nome da escritora está fortemente ligado ao Oranges are not the only fruit de 1983, a história de uma jovem que se apaixona por uma rapariga ao mesmo tempo que os seus pais a preparam para a enviar como missionária de Deus, e por isso acho que ninguém esperava uma incursão pela ficção-científica/ fantástico/existencialismo e análise político-social.

A obra de 246 páginas está dividida em três partes, sendo a primeira a mais extensa e crucial e atrevo-me a dizer a que poderia ser um livro. Como detesto spoilers vou falar apenas dessa parte.

Após guerras ridículas, ataques terroristas, poluição desmesurada e consumismo extremo o mundo ocidental entrou em crise, não há planeta para todos, o fim aproxima-se a grande velocidade. Nem tudo é mau no planeta vermelho, apesar de haver tanta poluição e radiotividade que não é possível sobreviver muito mais há conforto:"R is for Robot. There's Kitchenhand for the chores, Flying Feet to run errands or play football with the kids. (...) . There's Land-a-hand too, for the temporarily unpartnered. We have Robo-paws, the perfect pet - depending on your definition of perfect. We have TourBots, for hire when you visit a new place and need someone to show you around. We have bottom of the range LoBots, who have no feet because they spend all their time on their knees cleaning up. "P.17 As pessoas podem escolher uma idade e através de modificação genética ficar com o corpo dessa idade até morrerem. Há cidades cheias de mulheres de 24 anos e homens de 34.

Eis que um novo planeta é descoberto. Um planeta azul. Billie é enviada numa das primeiras naves juntamente com Spike, uma robot sapiens, uma robot infinitamente sábio e extremamente atraente. Durante a viagem ouve falar do planeta branco, tudo indica que no planeta branco viveram humanos ou pelo menos, humanóides. O planeta de Billie e Spike é agora o planeta vermelho devido a toda à poluição, a toda à destruição. Há tempestades de areia vermelha, criadas pelo excesso de dióxido de carbono. Durante a viagem há discussões sobre a definição do ser humano com a robot Spike a argumentar brilhantemente e de certa forma a ganhar visto que acaba por se envolver com Billie.

O planeta azul não é propriamente território virgem. Há imensa vegetação, água abundante, nenhuma poluição, e, dinossauros. (É aqui que o leitor mais distraído exclama um belo: "espera aí....") Para viver no planeta azul há que eliminar os dinossauros surge então o Capitão Handsome e desvia um asteróide na direcção do planeta. A ideia é causar estragos apenas às criaturas gigantescas, esperar que morram e voltar com uma empresa de construcção civil. Contudo o asteroide tinha outros planos, aterra mais cedo no planeta e com outras coordenadas. O Capitão Handsome acaba de condenar o planeta azul a uma longa idade do gelo...

"Perhaps the universe is a memory of our mistakes. And I shouldn't blame it all on us: there must be planets that are their own mistakes - stories that began and faltered. Stories that ended long before they should."P.106

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quarta-feira, dezembro 03, 2008

Quarta-feira em Bruxelas: lição cultural

Belgian Side Story: Flandres Vs Wallonie.

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terça-feira, dezembro 02, 2008

A falta de método

O partido de extrema-direita belga precisa de aprender e adoptar o método das testemunhas de Jeová. Pela quarta ou quinta vez recebi um panfleto a apelar pelo fim da imigração.

O último panfleto dirigia-se claramente contra os muçulmanos falando em rios de sangue em terras católicas, fim das nossas tradições seculares e claro, o facto de o nome mais comum para um rapaz em Bruxelas ser Mohamed. Uma pequena nota: os rios de sangue são quase, quase literais. Os muçulmanos não comem carne de porco e a carne restante deve ser halal (o que é permitido/da forma que é permitido), podem comer carne mas os animais devem ser abatidos de uma certa forma, ou seja, em nome de Alá. (Não sou perita na matéria por isso perdoem-me se a explicação não é muito detalhada.) Devido ao ritual os muçulmanos - de várias nacionalidades mas maioritariamente marroquinos e turcos em Bruxelas - dirigem-se ao matadouro de Bruxelas para todas as questões de carne, às terças e quintas os esgotos/restos do rio Senne ficam vermelhos. Eu sei isto porque há um museu do esgoto e é possível visitar as entranhas de Bruxelas. E não, os extremistas não mencionam o facto de os cristãos que comem carne também serem responsáveis pelo rio de sangue.

Desta vez o panfleto apela ao fim da imigração em geral. Ou seja eu e a minha gata estamos incluídas. Claro que sei que os extremistas estão mais preocupados com os marroquinos e os turcos mas não deixa de ser mau marketing e gestão de serviços, mais vale não me enviarem nenhum exemplar e oferecê-lo a uma velhinha cuja mentalidade não avançou desde o fim da guerra. Uma velhinha com gatos belgas.

Ainda me surpreendo como é possível uma minoria chatear tanto...

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segunda-feira, dezembro 01, 2008

Make love, not CO2!

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rádio madeirense

Quando era miúda tinha um rádio preto grosso como só nos anos 80 se fazia. Gravava programas de rádio para k7 e quando não havia nada de jeito ouvia as minhas músicas preferidas mas sem interrupções comerciais (não oiço rádio hoje em dia por causa da publicidade). O meu rádio não era propriamente o último modelo, herdei-o da minha mãe já em mau estado. Quando carregava no stop o botão play saltava tão alto que o podia apanhar no ar, a antena já não saía completamente e muitas fitas de cassete tive eu de enrolar graças aquele rádio preto. Contudo era um portal para outro mundo, um mundo que me fazia dançar descalça e cantar em voz alta. Ainda hoje oiço o Freddie Mercury (os Queen em concerto tocaram tanto no meu quarto...) com imagens de uma magricela aos pulos no tapete na cabeça. Em homenagem a esse rádio aqui ficam as músicas desta semana(duas delas não ouvi nesse rádio mas teriam sido perfeitas) :

Ry Cooder and The Moula Banda Rhythm Aces - Down in Mississippi. Não compreendo por que razão o Ry Cooder não é mais conhecido e apreciado.

Queen - Bohemian Rhapsody (live at Wembley'86). Não há forma de calcular as vezes que ouvi esta música.

The Police - Every breath you take (live at Montreal '83). Outra música que tocou centenas de vezes no meu rádiozinho...

'Chubby' Brown - Who the fuck is Alice? Basicamente é a canção "Living next door to Alice" dos Smokie com um "Alice? Who the fuck is Alice?" acrescentado ao refrão. Nas discotecas ninguém falha a deixa.

Rolling Stones - You can't always get what you want. Não sou grande fã dos Rolling Stones mas esta é uma grande música.

Ray Charles - What'd I say. O que seria do mundo da música sem este homem?

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domingo, novembro 30, 2008

Escalada

Fui com um grupo de pessoas da empresa a uma sala de escalada. Já tinha experimentado escalar no exterior, durante uma caminhada em Namur (e durante muitas horas com o meu primo na Madeira) mas nunca tinha experimentado escalar no interior. Foi porreiro até ao momento em que tive a minha primeira cãibra no braço esquerdo, realmente é uma actividade que puxa muito pelo corpo. Além de escalar tivemos direito a uma aventura no cubo (foto acima) onde a dada altura estamos na horizontal e é suposto continuarmos como o Homem-Aranha debaixo de uma ponte. Uma vez no topo do cubo saltamos como o Tarzan. Bem, não exactamente como o Tarzan, a corda está bem presa ao nosso cinto e depois saltamos. Gritei "weeeeee" quando saltei, fui a única. A última actividade foi uma iniciação à espeologia. Claro que não foi numa gruta verdadeira mas já deu para ficar com vontade de fazer mais. Basicamente entrei em tuneís rectangulares e triangulares alguns tão apertados que acabei em posições estranhas e a empurrar-me com pés, rabo e ponta dos dedos. Por vezes ao sair de um túnel de cabeça para a frente tinha de achar uma posição para me virar e descer com os pés visto haver um escorrega ou um buraco que obrigava a escalar a descida. Havia também um túnel feito de cordas (nada estável) onde tive de esperar até ao meu colega da frente conseguir sair de uma descida, ele prometeu emagrecer. Estou a prever comprar um cartão de 10 visitas à sala e usar todas as visitas até partir para a Tailândia.

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Festa química

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sexta-feira, novembro 28, 2008

Leitura premiada

Não costumo seguir prémios e afins, contudo este ano graças ao Bibliotecário de Babel segui mais ou menos os prémios Man Booker e o Goncourt. O Bibliotecário de Babel tentou ler os finalistas todos e dar a sua opinião antes do anúncio do vencedor. Dos seis finalistas ficou pela página 180 do sexto livro, o que na minha opinião é muito impressionante. (pouco depois fez o mesmo para o prémio Goncourt)Mas como estava a dizer, não costumo comprar livros por causa de prémios, mas admito que é uma forma interessante de um livro ou escritor ficar conhecido. Só soube da existência do The White Tiger quando a lista de finalistas foi anunciada e a livraria inglesa ao pé do meu trabalho fez um destaque. Fiquei curiosa para folhear o derrotado A Fraction of the Whole, de Steve Toltz mas como hoje não o encontrei começo pelo vencedor. Os outros não me chamaram. Quem sabe mais para a frente. Afinal de contas tive o Naif. Super. na minha prateleira dois anos até me decidir a lê-lo e devorei-o em três dias. Isto com os livros nunca se sabe. Também comprei o The Stone Gods de Jeanette Winterson e o Revolutionary Road de Richard Yates (que espero ler antes de o filme estreiar). Encomendei o Apollo's song do grande Tezuka e o Jupiter's travels de Ted Simon. Numa altura em que me preparo para mudar de país devia ter mais juízo e pensar nas minhas costas a carregarem caixas repletas de livros mas enfim...

Quanto ao The White Tiger ainda não sei muito, ainda só vou na página 30. O protagonista, um empresário indiano, escreve ao primeiro-ministro chinês e conta-lhe a sua história. Como ponto de partida usa um poster usado para o descrever e às suas origens. Parece ser um poster de "procura-se criminoso". Em pequenos detalhes menciona aqui e ali os contrastes indianos: rico e pobre, mau e bom, grande e pequeno etc

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quinta-feira, novembro 27, 2008

leitura indiana

Li-o há duas semanas mas esqueci-me de mencionar. Em contrapartida escrevi imenso sobre o livro no blog inglês. Este fim de semana termino tudo e dou-vos a morada.

Quem quiser saber como foi na Índia, só tem de ler os primeiros capítulos de Holy Cow! e lembrar-se que não sofri tanto como a autora.

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quarta-feira, novembro 26, 2008

Quarta-feira em Bruxelas - teatros

Teatro francófono. La monnaie, Place de la Monnaie – 1000 Bruxelas. À hora de almoço na Place Monnaie. Observam o teatro simpático (o edifício feio ao lado é uma biblioteca, podem ir lá espreitar também) mas sobretudo olham em volta e observam as pessoas na hora de almoço. Claro que podem visitar o teatro, ver uma peça, assistir a um concerto mas sobretudo aproveitem para observar as pessoas. Há pessoas de todo o lado, é muito giro. Ao lado de um quiosque há uma casa que vende gauffres/waffles e faz panquecas/crêpes com nutella. Nham. La monnaie.

Teatro flamengo. KVS (tradução: Teatro Real Flamengo). Lakenstraat(rue de laeken) 146, 1000 Bruxelas. Os dois teatros não ficam muito longe mas o francófono fica melhor situado. Contudo, o flamengo tem um bar e um café muito porreiros. Em vez de voltarem para o hotel ou para casa vejam se não há bilhetes para uma performance nessa noite, declamações no bar etc Recomendo que falem inglês. KVS.

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Como é que se diz connard em português?

O meu chefe, que eu considerei amigo até bem pouco tempo informou-me há cerca de uma hora e meia que quando me ajuda com coisas da empresa, por exemplo, explicar-me o que é formação x ou qual é a função y da pessoa n, ou então liga aos seus contactos para obter respostas que eu não tenho que isso faz parte do seu trabalho e que na verdade não tem a ver com o facto de sermos amigos. Ou seja, em troca dessas coisas que eu achava normais ele quer que eu fique mais tempo no escritório. Eu não sabia que as coisas estavam ligadas, sou parva e ingénua. Mas enfim, ao menos aprendi antes de me ir embora. E claro que não vou ficar mais tempo no escritório a mês e meio de ir embora.

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terça-feira, novembro 25, 2008

Leitura nórdica

«A minha vida tem sido estranha nos últimos tempos. Chegou a um ponto em que perdi o interesse por tudo.» Naif. Super., Erlend Loe, P.13
Aos vinte e cinco anos o protagonista tem uma crise existencial. Acabou o curso e não sabe o que fazer a seguir. Perde um jogo com o irmão e desata a chorar. Durante dois meses fica sozinho na casa do irmão a fazer listas, a enviar faxes a um amigo distante, a andar de bicicleta, a construir castelos de areia com o filho de um vizinho, a ler partes de um livro sobre o tempo e a martelar numa tábua de martelar. Sabe que em tempos teve entusiasmo pelas coisas, por alguma coisa. E apesar do tema o livro não parece ter limites para as piadas e comentários irónicos.
Este livrinho cheio de ironia e sarcasmo deve muito ao Catcher in the rye. Para quem acha que a literatura norueguesa é toda séria e importante como o Knut Hamsen, talvez este (tradução portuguesa disponível) livro não seja uma má introdução.

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segunda-feira, novembro 24, 2008

Como vender um carro às mulheres

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domingo, novembro 23, 2008

Adoro o frio

Outros exemplares da BD fim do mundo: aqui.aqui. e aqui.

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sábado, novembro 22, 2008

O inverno chegou cedo a Bruxelas

Neste exacto momento está a nevar em Bruxelas. Normalmente neva em Janeiro em anos maus. Não estou propriamente contente. Parto dia 1 de Fevereiro para a Tailândia e devo ter um choque com a diferença de temperaturas. O último choque (da Índia para a Finlândia) ofereceu-me uma gripe...

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Gato fedorento legendado: stinky cat!

Gosto tanto disto que lá descobri como pôr legendas, se conhecerem algum "bife" já podem partilhar.

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quinta-feira, novembro 20, 2008

Anita/ Martine

Mais aqui.

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quarta-feira, novembro 19, 2008

Novidades (para alguns)

Decidi demitir-me, sair deste emprego aborrecido e ir um ano para a Tailândia. Não, não estou a brincar. Isto não foi decidido de um dia para o outro mas quis esperar até esta tudo certo antes de anunciar publicamente.

Para o leitor não muda muita coisa, as minhas aventuras continuarão mas na Tailândia. Contudo devido ao número de estrangeiros que se infiltraram na minha vida as aventuras na Ásia serão em inglês. O blog inglês está quase pronto, mostro-o daqui a dias. Ainda não sei se este continua ou não, que dizem, querem os dois?

Ah, o que vou fazer para a Tailândia além de inveja? Vou trabalhar num orfanato e com refugiados birmaneses. Vou também aproveitar para viajar pela zona o mais possível.

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Quarta-feira em Bruxelas

Para compensar a ausência do "quarta-feira em Bruxelas" decidi acompanhar-vos numa avenida inteira. A boulevard Anspach/Anspachlaan é um dos casos insólitos de Bruxelas. O meu passeio começa na zona conhecida como Rogier (estação de metro com o mesmo nome e perto da estação de comboios Gare du Nord, Brussel-Noord), é a chamada zona dos negócios, devido à enorme quantidade de edifícios bancários e espelhados. Além da zona de negócios há um centro comercial com a Fnac e o MediaMarket (e a minha segunda loja preferida Nature & Découvertes), a Rue Neuve/Nieuwstraat (onde a malta "in" e/ou jovem compra roupa) e muitos restaurantes e museus escondidos. Prontos? Aqui vamos: De Rogier vão para a Boulevard Anspach/Anspachlaan e vão poder um belo microcosmos deste país. Logo no início há as sex-shops:Foi nesta zona que comprei o famoso chicote. De um lado da rua há cerca de dez lojas destas, variando o público-alvo. Uma aposta em peep-shows , outra em dvds, outra tem sempre promoções (pague 2 leve 3) e depois há uma ou outra mais chiques. Do outro lado da rua mas mais espalhado há umas cinco. A seguir à zona sex-shops e mesmo antes da livraria Waterstone's há a minha lojinha de estimação. A Disc Sold é uma loja de cds, dvds, vinis e bds em segunda mão. Não é possível calcular a quantidade de cds que comprei aqui. A secção de vinyl é uma viagem no tempo com uma jukebox invejável e um gira-disco disponível para escuta. Cada semana há uma montra temática diferente, por duas vezes perdi parte da minha kebab por estar espantada a olhar para a montra (da primeira vez o tema era "azul" e todas as capas de albuns e de livros era azuis, uma visão fantástica).Não hesitei um segundo entre tirar esta foto ou uma à da montra da Waterstone's. Uma verdadeira loja de cowboys em Bruxelas? Ah, pois é... Podem comprar botas, chapéus, selas... e também informar-se sobre a data e localização do próximo rodeo (a sério). Um pouco depois há uma loja de armas chamada Armabel. De espadas samurais a vários tipos de pistolas e espingardas.Uma das partes mais conhecidas desta avenida, e das mais chiques, é a Passage du Nord. Uma "rua/galeria" de 1881. Há mais exemplos deste tipo de galerias e arquitectura em Bruxelas, esta, por estar onde está, deve ser a que tem mais visitantes. Além da galeria há os dois edifícios geminados com o musée du nord. Nas galerias há roupa à venda, chocolates belgas, facas, chá, um cabeleireiro e muito mais! Ao lado desde centro de cultura e história há um casino, alguns restaurantes que não recomendo e já estão a meio da Boulevard, estão na praça De Brouckere. Esta praça (metro De Brouckere) é também um pouco estranha(o edifício espelhado é em Rogier). Há cinemas, restaurantes e de vez em quando colocam um palco em frente ao edifício com o anúncio "coca-cola" e há concertos. Do lado do cinema há o único restaurante que recomendo o Cheesecake café. Tem hamburgers caseiros e um pouco de tudo. Em frente ao cinema há o Café Metropole e a sua-nunca-vazia-esplanada. O interior do café merece uma visita. Continuam sempre em frente pela Boulevard e ignoram os três ou quatro edifícios comunistas feios. E param na esquina do Le grand café. Em qualquer altura do ano há sempre uns malucos sentados na esplanada, eu, como sou uma grande maricas, fico sempre dentro. Ao lado do Le grand Café há o edício da bolsa. Com sorte apanham uma manif! Continuando pela última parte da boulevard há muitas lojas de BDs, a Ancienne Belgique - uma sala de concertos com uma acústica incrível- um teatro, um bar cubano e alguns Irish pubs. Nas traseiras da Bourse fica o centro histórico e a Grand-Place/Grote Markt. Um pouco depois do fim da Boulevard fica a zona muçulmana, já me aconteceu passar por lá à noite e ser a única rapariga na rua mas se gostam de mercados e lojinhas turcas é uma zona porreira. Quão grande é a zona? Bem, digamos que o nome mais usado para rapazes em Bruxelas é Mohamed.

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