terça-feira, agosto 29, 2006

isto não pára.

Quem está vivo sempre aparece, não é verdade? Não consegui vir ao blog antes de ir de férias para o Algarve e só voltei ontem. Daqui a nada vou apanhar o comboio para o Porto ver a famelga e comer. ;P Vou tentar voltar domingo porque dia 6 vou para Bruxelas. Hehe. Segunda ponho as fotos do Algarve e da casa da minha mana as do Porto e o resto não sei, ainda não ganhei o totoloto... beijinhos a todos os mal comportados.

domingo, agosto 13, 2006

bons momentos

Lembrei-me agora da Susan Sarandon a fazer sapateado ao som do Moonriver do Henry Mancini (Mancinni?) e estou calma que nem um gato esticado ao sol. Bela música, sim, senhor. Triste mas lindíssima.

"Irei cuspir-vos nos túmulos"

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Não me perguntem porquê

Tenho andado com esta música na cabeça: Rocket Man do Elton John. (Aposto que muitos prefereriam que não o tivesse partilhado... ) "And I think it's gonna be a long, long time Till touch down brings me round again to find I'm not the man they think I am at home. Oh, no, no, no, I'm a rocket man, Rocket man burning out his fuse up here alone."

centros comerciais

o que têm de tão apelante e/ou de repelente? Toda a gente diz gostar de passear ao ar livre, respirar ar puro, ver o mar... e depois os centros comerciais estão a abarrotar de gente que às vezes só compra comida e paga o parque de estacionamento. Desde que voltei que tenho passado muito tempo nestes antros cheio de luzes e, meu deus, tanto barulho, (estou com o mp3 no máximo e ainda oiço o resto) para vir a internet e preocupo-me com os efeitos futuros no meu cérebro. E as crianças? Mas como é possível dizerem que a nossa taxa de natalidade baixou? o INE não janta no colombo, de certeza.

quinta-feira, agosto 10, 2006

minimalismo II

o que talvez seja o menor conto já produzido em Língua Portuguesa, de Luís Dill: "Aventura: Nasceu."

minimalismo.

Com 37 graus ou mais acho que se devia declarar estado nacional de minimalismo. Não se trabalhava nas horas de maior calor, as bejecas eram obrigatórias de meia em meia hora, podíamos suspirar e soprar sem imediatamente ter um velhote ou um colega de trabalho que disfarça bem a idade a dizer: "calor, hein?" com aquele ar de quem só se tinha apercebido naquele momento, podíamos ir jogar água à cara quando nos apetecesse... A ideia precisa de mais trabalho mas acho que a primeira pedra está bem lançada.

andanças II

Danças tribais africanas.

Agora olhando as fotos imaginei as mesmas danças mas ao som do Livin'on the Edge dos Aerosmith. Desculpem.

terça-feira, agosto 08, 2006

...

segunda-feira, agosto 07, 2006

sms da semana (e muito provavelmente do mês)

"Foda-se! Tive um pesadelo horrível em q o Santo Agostinho andava atrás de mim com uma matilha d lobos. Tinha de me esconder numa gruta."

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Andanças

Parte de mim regressou inteira do Andanças, ainda estou meia moída mas valeu a pena. Amanhã ponho as fotos, acho que muitos se vão roer de inveja, hehe. Acabei por apanhar um grupo da Estónia, foi muito fixe mas claro que lá bateram umas saudades dos Bálticos... Não, não foi só da vodka! ;P

quinta-feira, agosto 03, 2006

mais um...

Quase toda a gente tem pelo menos uma vez na vida um sonho estranho, maluco, sem sentido, que nos faz acordar meio confusos e a rir, eu tenho-os a toda a hora, até comecei a anotar para me rir mais tarde (para não ser só a Santíssima Trindade (Maggie, Rita e Rui) a se divertir com os meus sonhos). Ontem tive mais um elemento a apresentar no tribunal da loucura: estava a caminho de um combate de boxe em que eu era uma dos boxeurs, tudo bem, até se aceita, não é verdade? O problema é que estava ainda a caminho da arena, estava no que parecia ser o parque de estacionamento do "estádio" e via as luzes e a multidão sedenta de sangue e violência (claro que não havia nenhum condutor português lá no meio) e lá ia a caminho, nas calmas com a minha comitiva; ia com calças de pijama e uma toalha aos ombros, nada mais. Quer dizer, acho que tinha sapatos... Acho também que cheguei ao combate mas não tenho a certeza. Vou amanhã de manhã para São Pedro do Sul para o festival Andanças (http://www.pedexumbo.com/site2005/andancas1.htm), volto domingo. Sim, levo máquina fotográfica e bloco de notas. ;P

quarta-feira, agosto 02, 2006

outros olhos

Aposto que mesmo os que não viram o filme, pelo menos ouviram falar de A Residência Espanhola; até nem foi dos melhores ou mais interessantes filmes que já vi (fiquei muito mais impressionada com As Bonecas Russas) mas fiquei sempre com a ideia que a "malta fixe" que fez Erasmus idolatrava o filme. Ora o culto é uma coisa complicada: implica compromisso, religiosidade, muito sentido crítico sobre a obra seguinte ou anterior do mestre e claro, saber cenas, frases, imagens de cor. Ontem quando cheguei a casa apanhei os últimos momentos do filme na Rtp 1 e algures no meu cérebro houve um reconhecimento de terreno e um conforto com o campo magnético da terra, nem era por já ter visto o filme mas sim porque estava a perceber aquilo. E perceber o quê exactamente? O rapaz, que ao contrário do resto do mundo, acho bastante irritante estava a despedir-se de Barcelona após um ano de aventuras e insanidades, despediu-se dos seus amigos estrangeiros, dos seus sotaques e hábitos estranhos, todos prometeram manter o contacto e visitas futuras etc. Voltou para França com uma língua nova e sem saber como a usar na sua velha vida e deu em doido. Enquanto a gata se instalava no meu ombro de uma forma pouco comfortável para o dito cujo só pensava que os franceses são mesmo irritantes. ------ "Having no apparatus except gut fear and female cunning to examine this formless magic, to understand how it works, how to measure its field strength, count its lines of force, she may fall back on superstition, or take up a useful hobby like embroidery, or go mad, or marry a disc jockey." Thomas Pynchon, The Crying of Lot 49.