sábado, setembro 29, 2007

Músicas para a chegada do Outono

Tim Buckley - "Sweet Surrender".

2 Pac - "Keep ya head up".

R.E.M. - "Find the river".

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sexta-feira, setembro 28, 2007

Bélgica: uma explicação possível. (V)

A não ser que tenham mais questões espero terminar os meus posts sobre a Bélgica, pelo menos por enquanto. Mas deixo-vos com alguns factos e afins que aprendi ao longo do meu primeiro ano:

Os transportes no centro são eficientes, muito bem interligados mas há linhas em que só um santo tem paciência. O eléctrico 55 fora do centro é prova que o diabo existe; apanhava-o diariamente no meu trabalho anterior e jurei para nunca mais, até recusei ver um apartamento que pela descrição era fantástico porque o transporte mais próximo era o 55. Esta semana os novos eléctricos começaram a circular, são silenciosos, enormes e confortáveis. E gabam-se de forma pouco discreta de contribuir para a não emissão de dióxido de carbono para a atmosfera.

A vida cultural é um perigo, todas as semanas há imensas coisas e nunca consigo ir a tudo. Os concertos são baratos com a excepção do Bob Dylan e do Caetano Veloso (60e e 40e respectivamente quando nunca paguei mais de 20 aqui) Há imensos bares e como os restaurantes há bares de toda a parte do mundo. As discotecas conheço menos mas sei que há várias e de diferente géneros musicais.

Este site diz que a Bélgica não existe.

Os Belgas consideram-se um povo satisfeito com o trabalho e com a vida, na mentalidade belga trabalhar muito durante anos é compensado com uma boa reforma e viagens. Por outro lado, são um bocado mimados, muitos esperam sempre receber um carro da empresa entre outras vantagens.

O país está repleto de banda desenhada. Nem os belgas sabem explicar de onde vem este talento. É um pouco como o nosso fado, faz parte da história, mesmo os que não gostam conhecem um autor ou outro e os estrangeiros adoram.

Quem gosta de comer e de beber não só está bem na Bélgica como terá conversas animadas com os "nativos".

Há novas cervejas a serem vendidas todos os meses.

Sim, as coisas são, em geral, mais caras que em Portugal mas também há coisas mais baratas. Há muita oferta de lojas e produtos e isso ajuda muito. Há imensas lojas de produtos biológicos desde roupa para bebés sem químicos a fruta fresca. Posso optar entre embalagens verdes para quase todos os meus produtos e electricidade de energia eólica em vez de fábricas.

Como cada freguesia cobra os seus próprios impostos há discrepâncias ridículas entre freguesias vizinhas, isso nota-se, por exemplo, com a frequência do carro de recolha do lixo.

Uma coisa que até hoje me surpreende num país supostamente pequeno é a extensão das ruas e avenidas. Aviso seriamente aos futuros visitantes que quando um belga diz que "é num instante" não vão andar menos de 25 minutos.

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quinta-feira, setembro 27, 2007

Bélgica: uma explicação possível (III) update

Recebi informações recentes sobre a política/confusão interna belga que decidi partilhar.

1) Desde os anos 70 que é normal haver impasses de três meses. Normalmente após 100 dias o parlamento pede novas eleições; estamos a 110 dias. Aparentemente, para os belgas isto é normal. O sistema belga é parecido com o nosso, há vários partidos e é preciso uma maioria então formam-se coligações. E aqui qualquer português consegue compreender por que há impasses, basta lembrar as novelas PSD/PP.

2) Se não fossem os impasses nos anos 70 o flamengos nem teriam direito a ter aulas e informações na sua língua nativa.

3) Os noticiários wallons raramente têm notícias sobre a Flandres e vice versa, o que só ajuda ao distanciamento na minha opinião.

4) O hino nacional tem uma música e duas letras (para as duas línguas) e no verão passado perguntaram ao primeiro-ministro (o que de demitiu recentemente) para cantar o hino nacional durante uma cerimónia oficial e o coitado cantou o hino francês... Ao que parece apenas conhece o hino da Flandres e não o belga; não o ensinam nas escolas, convêm mencionar.

5) Uma das razões para o impasse é que os flamengos querem que um círculo eleitoral que agora pertence a Bruxelas (que tecnicamente fica na Flandres) e cujos votos contam apenas para Bruxelas passe a contar para a Flandres visto que Bruxelas tem uma maioria de votantes wallons e aquela área tem uma maioria de votantes flamengos.

6) Outro ponto importante na discussão são os impostos. Fizeram as contas e se os wallons pagassem os seus próprios subsídios de desemprego e doença o sistema falia. Mas há décadas atrás a Flandres era pobre e a Wallonia era rica (porque tinha indústria) e ninguém menciona o facto.

7) Há dias reparei numa caixa de "esmolas" na entrada do meu trabalho; pode-se ler: "your small change will make a big difference - United Fund for Belgium". Confesso que mantive a esperança secreta de que se tratasse de um fundo especial para pagar sessões de terapia colectiva para a Flandres e a Wallonie. Mas não, é apenas um fundo de distribuição de dinheiro e não só para organizações não governamentais belgas.

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quarta-feira, setembro 26, 2007

Bélgica: uma explicação possível (IV)

Os estrangeiros:

Como eu há muitos na Bélgica. Fala-se muito de New York mas à sua escala Bruxelas é uma "salad bowl": há o quarteirão português, o quarteirão marroquino, italiano, turco, espanhol, grego, africano(com destaque para o Congo, ex-colónia belga), chinês etc Antwerp é na Flandres o equivalente à metrópole americana com o seu lado positivo e negativo: ao lado da maior comunidade gay, do maior bairro turco da Bélgica (só se fala turco e um pouco de inglês) e de uma forte presença judaica está também a maior concentração de seguidores do partido de extrema-direita flamengo; nem sempre a combinação corre bem. Os belgas parecem ter vergonha deste facto -e falei com pessoas que votaram nesse partido - mas não entendem o facto de se criarem guettos e de existirem milhares a viver cá sem falar pelo menos uma das línguas oficiais. Toleram o pessoal que trabalha na comissão mas não os consideram integrados no país, afinal de contas, nem pagam impostos cá, dizem.

Enquanto que noutros países parece haver uma distinção (ainda) entre os que nasceram no país porque os pais vieram para trabalhar e os que "sempre" foram do país, os belgas têm um orgulho extremo na mistura. Desde que fales francês ou flamengo e claro, não andes a vender criancinhas no parque recebem-te muito bem. Podes considerar-te português e ter a família a viver cá desde o tempo do teu avô ou ter acabado de chegar, não há crise. O único senão é que estão tão habituados aos estrangeiros que é preciso muito para os impressionar. Ser da Madeira resulta na maioria dos casos, da Asia nem tanto porque é mais comum. Houve uma altura em que não foi popular ser da Europa de Leste (numa semana receberam milhares e defendem-se dizendo que foi do choque) mas passou rápido. Vejo os meus colegas britânicos ainda um bocado relutantes e os belgas a ganhar reputação de frígidos, nórdicos, calmos etc mas sinceramente, se viajam no metro todos os dias com mulheres de burkas, mulheres com vestidos africanos coloridos, punks, indianos com ar cansado e cinquentonas cheias de jóias e de perfume, homossexuais de mãos dadas, miúdos da escola de várias etnias etc claro que não há muita reacção. No início andava toda contente ao escutar a babilónia dos transportes públicos mas agora já nem ligo. Gosto da mistura e do facto de haver sempre alguém a dar o lugar quando é preciso. Gosto de poder ir almoçar sushi pelo mesmo preço do indiano, do chinês ou do português. Gosto de conhecer pessoas de toda a parte do mundo o tempo todo. Mas gosto muito mais de ir sentadinha a ouvir música sem ninguém me chatear. E visto que muitos de vocês não se cansam de me dizer que a Bélgica não é um país turístico, gostava que me explicassem de onde vêm tantos turistas? Os mapas do metro têm mais saída que o jornal Metro.

Dos muitos estrangeiros há os que se integram e os que não sabem bem onde estão. Falar uma das línguas é essencial. Para mim é uma questão de educação,não faz sentido viver num país sem tentar falar a língua. Todavia há milhares que cá vivem há anos e só falam inglês ou turco. Sim, há um problema com os Britânicos e com os turcos. Ah! e com os marroquinos também. Não é que andem por aí a criar mafias mas fecha-se em comunidades e ninguém entra, ninguém sai. Um dos problemas dos guettos é serem fechados em si mesmos; houve confrontos sérios entre os turcos e os arménios com a polícia belga a levar porrada a tentar evitar que se matassem (a sério), uma loja centenária de vinhos foi vandalizada por muçulmanos que não sabiam a idade da loja e que queriam evitar tentações aos filhos. Os britânicos têm o seu próprio supermercado, creches, escolas etc Não conhecem belgas mas queixam-se muito. Quando menciono os vários pratos belgas que adoro é como ler um livro à minha gata: primeiro abre muito os olhos a ver de onde vem o som, depois luta para fugir.

A imigração é tanta que quando sou apresentada a alguém perguntam-me quais são as minhas origens e não de onde venho. A resposta pode parecer simples mas uma noite um velhote tramou-me, perguntou-me se era portuguesa (depois de falar sobre Lisboa) e quando respondi que sim e comecei a pensar que a conversa morrera, disse-me:

- mas nasceste em Bruxelas.

Depois de sentir o meu cérebro a sofrer um curto-circuito, admiti que sim.

- eu sou "bruxellois".

Num país dividido surge outro fenómeno:quem nasceu na capital bilingue não entra no ringue e é tido em conta por ambas as partes; um privilégio antes exclusivo ao rei.

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terça-feira, setembro 25, 2007

Bélgica: uma explicação possível (III)

Política interna:

Foto tirada em Durbuy (Wallonie)
A Bélgica é um estado federal. O que é que isto significa? Burocracia, meninos, burocracia. E negociações. Cada região gere o seu dinheiro e a cada novo governo os flamengos lutam (e muito) por menos dinheiro para a Wallonie. Claro que depois dos impostos belgas não sobra muito.

No dia 10 de Junho houve eleições gerais. Um partido ganhou. Passados 108 dias, três meses, não há governo.
Foto tirada no centro de Bruxelas. Todos os belgas se queixam desta estátua.

Por quê? Os flamengos e os wallons têm de concordar em pontos chave e formar governo. O futuro primeiro-ministro apresentou demissão após semanas de negociações, após duas semanas de reuniões com o rei - supostamente o elo de união do reino -e agora o impasse já nem é interessante. O rei está doente (não é uma metáfora) li esta manhã nas notícias e continua a ter reuniões. Ninguém menciona eleições antecipadas, ninguém cede e o público encolhe os ombros. Aqui é obrigatório votar e toda a gente tem orgulho nisso mas depois parecem estar todos fartos destas quezílias. Aliás as pessoas nem sabem quem é que pode pedir eleições, o rei não tem poder efectivo, não há governo...

Um pequeno à parte: apesar de vos falar destas divergências e complicações todas, a verdade é que políticas à parte as pessoas parecem estar dispostas a tentar, muitos belgas falam inglês entre si e trocam opiniões normalmente e há vizinhos a ajudar vizinhos. Se bem que às vezes precisam que alguém lhes lembre do facto.

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segunda-feira, setembro 24, 2007

Bélgica: uma explicação possível (II)

Uma imagem comum: os belgas e os seus cães.

A independência:

Nunca se falou em independência como agora; no início do ano uma televisão wallona, a RTBF, mostrou um documentário falso (mas muito realista e mais credível que os noticiários da TVI) em que a Flandres declarava independência. A ideia era mostrar como é que a Wallonie se aguentaria nesse cenário possível. Os flamengos que viram mudaram de canal e viram que nos canais flamengos não havia nada então riram um bocado e os wallons tiveram um ataque cardíaco. Porquê? Entra a questão do dinheiro e da saúde (que no fundo também é só dinheiro). Basicamente a Flandres é rica e a Wallonie é pobre. Tchan nan! Os flamengos possuem turismo, serviços, agricultura, empresas e pura e simplesmente, dinheiro. O desemprego é praticamente inexistente. Na Wallonie há muito mais crime e menos estudos, mais (mas muito mais) desemprego, indústrias podres de velhas, turismo e agricultura. Claro que todos os países têm diferenças entre regiões mas uma análise global permite ver uma dicotomia que os flamengos usam em todas as discussões fundamentalistas: a Flandres quer e está pronta para a independência, a Wallonie não quer e não se aguentaria sozinha.

A saúde é outra questão engraçada: todos os habitantes da Bélgica (nativos ou não) têm um seguro obrigatório chamado "mutuel/mutualité"; basicamente pagamos todos os três meses (ou uma vez por ano) uma quantia fixa que cobre todos os serviços médicos e hospitalares. Quando vamos ao médico recebemos uma factura para enviar à mutualité e eles reembolsam; a quantia varia de mutualité a mutualité e de especialidade mas em geral ronda os 80%, temos igualmente um desconto na farmácia com valores semelhantes aos da ADSE em Portugal. Dou-vos o meu exemplo prático: paguei cerca de 60e no primeiro trimestre, fui à famosa médica espanhola e paguei 20e (sim, é assim tão barato) e a mutualité reembolsa-me cerca de 16e. Cada sessão de fisioterapia custa 18,30 e recebo 12e de volta. Claro que há um controlo, se precisarmos mais de 20 sessões de fisioterapia por ano a mutuel verifica com o médico etc (não é como em Portugal onde teoricamente se verificam as baixas). Como é que isto é possível? Bom, antes de mais o sistema funciona. 10 milhões de pessoas pagam a pequena percentagem no médico, o estado envia X para a saúde e o resto a mutualité paga. Na minha opinião o sistema funciona muito bem, não há listas de espera, há oferta de médicos e mutualités e para os casos mais sérios a cobertura é ainda maior.

Ora, por que razão é que isto é usado na discussão da independência? Porque, como os flamengos não deixam ninguém esquecer, os wallons apesar de serem menos dois milhões, pagam menos dinheiro e usam o serviço de saúde muito mais. Assim como usufruem do subsídio de desemprego muito mais. Na defesa da Wallonie posso argumentar que viver numa zona coberta de carvão, com fábricas a expelir gases o tempo todo e com níveis de criminalidade altos, eu também iria muitas vezes ao médico. E tomava comprimidos para dormir e trancava a porta à noite.

(amanhã falamos de política, uuuuh)

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domingo, setembro 23, 2007

Bélgica: uma explicação possível (I)

Graças às perguntas de uma amiga apercebi-me que não falei muito sobre a Bélgica apesar de já cá estar há um ano, e pasmem-se, estar a gostar.

Parte um: multilinguismo

Antes de mais é preciso salientar que a Bélgica não é de todo um país simples. Existem cerca de 6 milhões de flamengos e 4 milhões de "wallons"(os que falam francês) e uma minoria alemã. Bruxelas é a única parte bilingue do país; toda a informação ao público deve estar disponível em francês e flamengo (os alemães estão no sudoeste do país e são um pouco como a Greta Garbo em NY: toda a gente ouve falar deles mas nunca ninguém os vê.) Para além da publicidade estar nas duas línguas, das placas, dos nomes das ruas etc as cidades também têm dois nomes, por exemplo, Liége/Luik e Leuven/Louvain. Esta situação explica o porquê de não se encontrar nada em francês na Flandres e nada em flamengo na Wallonie; os alemães têm menos sorte, por estarem enfiados na parte francesa têm as informações apenas em francês, contudo podem ter aulas em alemão em qualquer escola da área.

A parte que fala flamengo.A parte que fala francês.A parte que fala alemão.
Bruxelas.

Mapas de Wikipedia.

Para trabalhar numa loja ou num edifício público em Bruxelas é preciso falar ambas as línguas. Às vezes o nível de flamengo é básico nas lojas mas é enternecedor vê-los a balbuciar esforços; o francês dos flamengos é notoriamente melhor embora à segunda palavra o sotaque os revele imediatamente. Os flamengos têm o francês como disciplina obrigatória nas escolas durante todo o percurso escolar, o que totaliza pelo menos oito anos, todavia os wallons têm apenas um ano obrigatório de flamengo e depois a disciplina é opção. O nível de flamengo tem outras consequências: o primeiro-ministro do país tem obrigatoriamente de falar as duas línguas mas desde a segunda guerra mundial nunca houve um primeiro-ministro wallon pura e simplesmente porque nunca houve um com flamengo decente. O que não ajuda em nada ao crescente rancor entre as comunidades e à disparidade de opiniões sobre, bem, tudo.

O que nos traz à parte dois: Flandres vs. Wallonie

Se acham que as birras entre Lisboa e Porto se intensificam durante a temporada futebolística, acreditem que isso não é nada comparado com esta questão. Estamos a falar de pessoas sem uma língua em comum e com culturas e modos de vida completamente diferentes; partilham eventos históricos mas mesmo assim atribuem importância aos mesmos eventos de formas bem diferentes, até os feriados de homenagem à primeira e segunda guerra mundial são celebrados em dias e formas diferentes. Nós somos mais próximos (perdoem-me) aos espanhóis que os flamengos aos wallons. Convém lembrar que a Bélgica é uma monarquia. Qualquer belga honesto (desde que não seja taxista ou fã do Anderlecht) vos dirá que sem rei haverá duas repúblicas: a Flandres e a Wallonie.

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quinta-feira, setembro 20, 2007

O ninja branco

Apesar do blog No fim do mundo... não ter um livro de estilo ou uma política interna bem definida gosto de pensar que se tal existisse algo obrigatório seria mostrar a obra dos vários "weirdos" e "psicos" que existem pela blogosfera fora. Talvez por já ter trabalhado num escritório com tarefas repetitivas e insignificantes consigo entender o quão morto de tédio é preciso estar para criar determinados cartoons ou histórias, um bom exemplo é a obra de Doug Savage que após anos num escritório criou as Savage Chickens que eu adoro.

O último "psico" que encontrei chama-se White Ninja: Não acho que tenha o talento do Publish PostSavage mas numa escala de "weirdness" não se sai mal.

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quarta-feira, setembro 19, 2007

O dia internacional de falar como um pirata

Algumas galinhas em homenagem ao "talk like a pirate day".

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terça-feira, setembro 18, 2007

Welcome, absent friends.

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segunda-feira, setembro 17, 2007

A fama

Claro que mais cedo ou mais tarde iriam descobrir que tinham uma colega de trabalho maluca mas nunca pensei que descobrissem em menos de duas semanas. Suponho que dizer palavrões numa língua estranha o tempo todo deve ter ajudado assim como o grito que soltei na sala da impressora.

Eu fui imprimir um documento apenas para descobrir que não estava lá. Ouvi a máquina estúpida a fazer barulho para nada e voltei-me para sair. Estava uma senhora americana a olhar-me muito séria e muito perto. Eu gritei e depois ela gritou e desatamos a rir co,o duas tontas enquanto reclamávamos da falta de respeito da outra.

Ao sair da sala tinha o escritório todo a olhar para mim e eu não conseguia parar de rir.

Tendinite etc II

Estou melhor e já tenho mais movimentos no ombro mas ainda tenho fisioterapia pela frente. E claro, nada de desporto nos próximos tempos.

Aconselho-vos vivamente a não jogarem polo aquático com um alemão bêbado.

terça-feira, setembro 11, 2007

Tendinite etc

Escrevo daqui a dias.

quinta-feira, setembro 06, 2007

Um ano em Bruxelas

E onde estão as minhas visitas?

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quarta-feira, setembro 05, 2007

Novo trabalho, novas aventuras

Basicamente o que aconteceu foi que eu agredi a secretária do meu chefe e mostrei o soutien a dois managers. Nada foi intencional mas não deixou de ser um primeiro dia de trabalho interessante.

Para quem está confuso, eu deixei o meu trabalho anterior na sexta-feira e comecei hoje num que andava a namorar há meses. Sou agora, acreditem ou não, consultante numa empresa belga e o meu primeiro projecto é num banco europeu. Enfim, o nome é todo fino mas eu posso andar de calças de ganga, weeeee.

Esta manhã fui com o segurança tirar uma foto e ao sair dei com a porta nas costas de uma senhora; pedi desculpa mas a senhora nem me respondeu. Depois a minha colega informou-me que a senhora era a secretária do meu chefe. Dez minutos depois fui apresentada a dois managers do banco e só depois de me sentar é que descobri que tinha o primeiro botão da blusa aberta; ao fim do dia de volta à minha empresa ao tirar a camisola abri os DOIS primeiros botões da blusa. Matem-me.

terça-feira, setembro 04, 2007

Conforme prometido

A primeira vez que a maluca se viu ao espelho. Vida boa. Vida boa 2. Fortunas em brinquedos e a peste passa horas a brincar com duas caixas.