Pânico, pânico!!!
A pessoa detestável vai ver um apartamento na minha rua terça-feira. SOCORRO!!
Graças a uma canção redescobri a obra do Cat Stevens. Graças a essa canção ouvi outra e comentei com um amigo que tinha outras... Basicamente redescobrir este artista foi como comer tremoços sem amigos para mos roubarem. Aqui ficam algumas escolhas:
"I got a thing about seing my grandson grow old".
"If you want to sing out, sing out" (Harold & Maude).
"The wind".
"Wild world".
Etiquetas: musica, musica do momento, revivalismo
Glen Hansard e Marketa Irglova - "Falling slowly".
Califone - "The orchids".
The soggy bottom boys - "I am a man of constant sorrow".
Panda Bear - "Comfy in nautica".
Etiquetas: musica, musica do momento
Depois de me estalar o pescoço (uma vez para a esquerda e duas para a direita) afagou-me a testa e puxou-me as orelhas ao de leve com um ar de concentração extrema.
- As suas orelhas estiveram sempre aqui?
Aos 161 dias sem governo os belgas parecem estar verdadeiramente fartos dos seus políticos: 140 mil pessoas assinaram uma petição pela união da Bélgica e entregaram-na ao chefe do senado, hoje de manhã 35 mil pessoas desfilaram por uma Bélgica unida. Isto está a ficar sério, meninos. Está um frio do caraças e no entanto estas pessoas saíram de casa com as suas bandeirinhas num domingo de manhã. Se bem que gosto da forma como acabam a manifestação: há cerveja e batatas fritas ao som de um concerto gratuito. Eu também sou pela Bélgica unida, afinal de contas não sobrevivo sem batatas fritas e cerveja.
Fotos do movimento pela Bélgica unida.
Curta-metragem "Je t'aime/ Ik hou van jou" (basicamente uma mostra do que estão orgulhosos no seu país)
Etiquetas: Bélgica, Flandres vs Wallonie, governo
Num único concerto: Gogol Bordello.
Saí a coxear, com o ombro a doer, sem voz, surda (claro), banhada em suor e com cerveja no cabelo. Nunca vi uma banda com tanta energia ao vivo e ainda nem acredito no que aquele homem saltou de saltos altos (durante três músicas). E retiro tudo o que disse anteriormente sobre o público belga, realmente depende das bandas, vi imensos jovens a voar por cima de mim, tudo a fumar apesar de ser proíbido, a saltar como doidos -mas não fui esmagada uma única vez- e a atirar cerveja ao pessoal da frente (eu), olé!
"There were never any good old days...it is today...it is tomorrow...it is a stupid thing we say cursing tomorrow with sorrow."
Etiquetas: gogol bordello, musica, musica do momento
Um jogo de palavras está a tentar alimentar os pobres. Quando li a notícia achei curioso e fui espreitar: http://www.freerice.com/.
Basicamente por cada palavra correcta há uma doação de 10 gramas de arroz para o programa alimentar das Nações Unidas: www.wfp.org.
************
Play and feed the world: Freerice.com
Há dias perguntaram-me se havia mais portugueses na empresa. Claro que há. De certeza que há um Santos, um Silva, uma Mendes, uma Baptista escondido/a no meio da maquinaria das empresas multinacionais a picar o ponto como qualquer Smith, Frampton e Robinson.
Existe um fenómeno que me escapa. Ok, existem vários fenómenos que não compreendo mas neste momento preocupa-me uma certa união de estranhos que tenho testemunhado ao longo destes dois anos pela Europa fora. Gostaria mesmo muito de saber se existe um radar ou algo do género que faz com que uma nacionalidade encontre a mesma nacionalidade num edifício de 700 pessoas, por exemplo.
Os ingleses (ingleses, não os britânicos) parecem sempre reconhecer-se a milhas e pior, preferir a presença de outros ingleses a pessoas com as quais poderiam ter muito mais que falar. Os flamengos parecem cheirar à distância se determinado franciú é francês ou belga enquanto que eu mesmo depois de saber a nacionalidade continuo só a distinguir o francês de um e do outro através de uma ou outra expressão e só depois estar bem acordada (depois do almoço normalmente). Os franceses e os espanhóis também parecem padecer do mesmo mal. E não nos iludamos que os portugueses não são muito diferentes, aqui o Petit Portugal mais parece uma edição longa do Ponto de encontro.
Faz-me lembrar quando tinha sete ou oito anos e brincava com a sopa, costumava entreter-me a unir as bolinhas de gordura com a colher; uma unia-se à outra sucessivamente até formarem uma bola enorme. Nunca fizeram isso?
Talvez no dia em que me disseram que não se fazia isso à mesa tenha perdido o radar, não sei. Só sei que os únicos portugueses que conheço cá são os senhores do restaurante que me mata as saudades de vez em quando; desconfio que não sabem como me chamo.
Etiquetas: Bruxelas., emigrantes, portugueses
Livros:
A lifetime of secrets de Frank Warren.
The commitments de Roddy Doyle.
Stardust de Neil Gaiman.
Filmes:
Michael Clayton com George Clooney.Un jour sur terre com o nosso planeta.
Stardust com um soberbo Robert de Niro.
Etiquetas: filme, Leitura, leitura do momento
Esta noite sonhei em três línguas. O condutor que me levava a casa falava comigo em inglês e depois apresentava algo em francês e logo a seguir traduzia para neerlandês. O mais giro é que nem a sonhar percebo neerlandês. Quem é que disse que nós é que controlamos os nossos sonhos?