quinta-feira, março 29, 2007
quarta-feira, março 28, 2007
Aposto que vou ter problemas no aeroporto mas vai valer a pena!
Recebi uma caixinha destas ontem à tarde. O meu primeiro caixãozinho, chuif. Espreitei o site da empresa e digamos que a minha lista de prendas de natal está quase pronta. Estou apenas indecisa entre o action-man do maníaco compulsivo, o Jesus Cristo (e outros bonecos religiosos), os patinhos assassinos, o gatinho preto para decorar os cocktails ou a catapulta para gatos. Felizmente ainda tenho tempo para decidir.
terça-feira, março 27, 2007
Não sei como é que os diplomatas o fazem (suspiro de emigrante)
Está cada vez mais difícil defender ou explicar (e perceber) Portugal. Lamento generalizar e tal e detesto soar como uma emigrante mas que raio?.... Quando foi o terrorismo do aborto argumentei que era a posição da igreja e tudo o que o Sumo Pontífice dissesse seria repetido pelo Patriarca de Lisboa e bispos afins - excepto se calhar o do Funchal que tem a reputação que tem - mas agora vota-se num ditador e ainda por cima um mau ditador como o melhor português de todos os tempos? Saudosismo é sinónimo de estupidez desde quando? Eventualmente a desculpa de que as pessoas saem de Portugal para procurar uma vida melhor vai dar lugar a uma realidade incómoda: a de que muitos procuram um país melhor. Eu procurei uma mentalidade melhor e gostava de ter mais do que o futebol e o tempo (e até isso está a mudar) como exemplos positivos. Mas não há crise afinal de contas nos Estados Unidos num concurso semelhante o Homer Simpson foi o grande vencedor, se calhar isto tudo foi uma piada de mau gosto. ufa!....
Etiquetas: costumes, Portugal, portugueses
segunda-feira, março 26, 2007
A minha notícia favorita
Apesar da distância e apesar da qualidade dos jornais portugueses on-line, tenho acompanhado (mais ou menos) a actualidade portuguesa. E como muito provavelmente observo as notícias de uma forma diferente dos "não-emigrantes" decidi partilhar a minha notícia preferida deste ano. A notícia já tem umas semanas mas ainda não fui capaz de a esquecer. Trata-se do furto de uma ambulância do INEM.
Imaginem a situação: os dois tripulantes correm para dentro do edifício para dar assistência a uma senhora e quando a transportam de maca não há ambulância. Primeiro surge a eterna questão de "tinha a certeza que tinha estacionado aqui" e um deles espreitou ao virar da esquina, não fosse alguém desviar a ambulância para poder tirar o carro mas logo chegaram à conclusão de que tinham sido roubados. A segunda questão engraçada é o telefonema para a central: "eeeeh, pois e tal, roubaram a ambulância." Adorava ter ouvido a resposta da telefonista. Contudo o grand-finale e o meu momento preferido é que mal acabam de informar a central e esperam por outra ambulância, vêem a sua ambulância a passar no sentido contrário a alta velocidade e, claro está, com as luzes e a sirene ligadas. Felizmente a senhora não estava em estado grave, felizmente porque assim já posso rir à vontade com a imagem de dois homens confusos (e uma maca) no passeio da Almirante Reis a verem a ambulância a ir na direcção oposta em marcha de urgência.
Infelizmente não consegui encontrar a notícia completa (com as citações do ano, sem dúvida). Mas aqui fica um substituto.
domingo, março 25, 2007
sexta-feira, março 23, 2007
terça-feira, março 20, 2007
segunda-feira, março 19, 2007
domingo, março 18, 2007
sábado, março 17, 2007
sexta-feira, março 16, 2007
Elementar, meu caro
Estou quase quase legal em Bruxelas. Nem imagino o que os estrangeiros em Portugal sofrem... Mas em vez de partilhar toda a papelada convosco achei que iam gostar de saber que no meu futuro B.I. belga (para quem não sabe os estrangeiros que decidam viver em Portugal também têm de fazer um B.I. português, é igual ao nosso só que azul) o meu estado civil será: "estrangeira."
Etiquetas: Bélgica, Bruxelas., emigrantes
segunda-feira, março 12, 2007
domingo, março 11, 2007
A Sally Field foi uma freira... voadora?
Trailer da série Flying nun. Eu precisei de ver para crer...
Etiquetas: revivalismo, series, TV
Guardanapos
A revista Esquire decidiu promover a escrita em guardanapos. The napkin fiction project pode ser visto online.
sábado, março 10, 2007
sexta-feira, março 09, 2007
quinta-feira, março 08, 2007
Não percebi
Hoje à tarde comentei com o meu cunhado que fazia voluntariado com a Amnistia Internacional, a sua resposta?
- ups.
Hoje no mundo
Nas Filipinas enfrenta-se a polícia de choque: Na Bélgica oferece-se maçãs no metro.
Etiquetas: media
quarta-feira, março 07, 2007
Pelo amor à língua portuguesa
Sabem quando apanham uma conversa ou parte de uma conversa do ar? Claro que tinha de haver um blog dedicado a essas pérolas... Sempre que tiver saudades de Portugal vou visitar o blog todo ouvidos e com um bocadinho de imaginação estarei no 68 da Carris às 18h na Avenida da Liberdade no dia mais quente do ano com as velhinhas todas a partilharem o seu mal das "cruzes".
Alguns favoritos:
"Jovem vs Velha
Velha: "Pode-me dar o lugar que eu já estou velha?"
Jovem: "Claro."
(Autocarro arranca e o jovem desequilibra-se.)
Jovem: "Uuuppsss!"
Velha: "Então, ca**lho!"
(Pausa)
Velha: "Obrigado"
Autocarro Rodoviária Lisboa 210
Uma coisa é ser simpático, outra coisa é isto
Homem que sai: (Abre a porta para sair, mas deixa passar primeiro a pessoa que vai entrar)
Homem que entra: "Ah, muito obrigado! Muito obrigado, muito obrigado, muito obrigado, muito obrigado, muito obrigado..."
BES, Conde Valbom
HOMEM ao telemóvel
(...)
Homem ao tlm: "Olá! Então, tudo bem?"
(...)
Homem ao tlm: "Não gosto de homens."
(...)
Homem ao tlm: "Não gosto de homens!!!"
(...)
Homem ao tlm: "Mete-o no cu."
(...)
Autocarro Rodoviária Lisboa 210
Afiambrado de Porco
Homem: Qual é que foi o fiambre que tu levaste antes?
Mulher: Foi este amor.
Homem: Não, não... Antes!
Mulher: Foi e-este.
Homem: F*da-se!...
Mulher: O que foi amor?.. foi este...
Homem: Antes, antes.
Mulher: Antes foi este.
Homem. Antes desse...
Carrefour Telheiras, Lisboa
Cornos a dois
Homem: "Tu não meandas a meter os cornos, pois não?"
Mulher: "Estamos no autocarro..."
Homem: "É que se tu andas, só Deus sabe o que te faço..."
Mulher: "Eu sei que tu mos metes também. Já te disse que falamos em casa, não aqui no autocarro."
(pausa)
Homem: "'Tá bem, já me calei."
Autocarro Carris 38, Lisboa
Correria
Mulher (ao telemovel): "Oh Isabel, despacha-te."
(...)
Mulher: "Não ainda não morreu..."
(...)
Mulher: "'Tá difícil, 'tá.."
Av. João Crisóstomo, Lisboa"
Politicamente correcto
George Carlin, comediante americano que parece partilhar a minha luta contra a censura dos "palavrões".
Etiquetas: george carlin, palavroes, TV
terça-feira, março 06, 2007
A resposta
Desde o liceu que tenho imensos problemas com a tradição de ligar a biografia do autor à sua obra, cheguei a ter "trocas de impressões" com professores que se recusavam a ver para além da vida pessoal. Admito que há obras intrinsecamente ligadas a determinados momentos da vida de um/a escritor/a como a obra de Maya Angelou... ou qualquer obra do Hemingway em que determinada personagem é alcoólica. Mas onde encaixar todas as obras que nasceram da imaginação, do sonho e sim, por que não? Do trabalho dum escritor? Quer-me parecer que quem tem dificuldade em aceitar que há neste mundo obras brilhantes que são fruto de génio e não de notas tem dificuldade em acreditar ponto. Uma professora do liceu costumava introduzir um poema com uma descrição dos acontecimentos na vida do poeta no ano em que o poema fora escrito (em alguns casos no ano em que se julgava ter sido escrito), na altura não liguei muito, era preciso estudar a vida do poeta logo era melhor prestar atenção mas lembro-me de "macacar" o caderno todo quando a dita senhora analisava o poema de acordo com os acontecimentos na vida do poeta: Camilo Pessanha e uma mulher de cabelo verde nas ondas do mar? Ora isto foi devido ao ópio. (se bem que aqui é bem possível). Fernando Pessoa e A mensagem? Vejamos, sim, frustração com o estado actual das coisas em Portugal porque nessa altura... Álvaro de Campos? Homenagem a Walt Whitman (aqui num belo daguerreótipo). Como se o poeta não pudesse imaginar o sentimento descrito, escrever sobre algo que leu, sobre um amigo, sobre algo que sonhou e/ou viu sob efeito de drogas. E isto chateia-me muito menos do que a mania da Fnac (por exemplo) de encaixar escritores homossexuais como Oscar Wilde (obra online em formato pdf) na secção gay & lesbian quer a obra tenha conteúdo homossexual ou não, The picture of Dorian Gray pronto e tal, ainda aceito, mas The importance of being Earnest? As histórias?...
Isto tudo porque houve alguém que me perguntou o porquê da biografia do Boris Vian, se era para compreender a obra melhor. Só quem nunca leu Boris Vian é que perguntaria tal coisa - quando os títulos não tem nada a ver com o conteúdo, veja-se o exemplo de Outono em Pequim: a acção decorre num longo verão na Mesopotâmia e as citações que introduzem os capítulos tanto vêm de outras obras literárias como de enciclopédias de química ou de folhetos apanhados do chão. Acontece que o Boris Vian que também foi músico de jazz, actor, inventor, tradutor, jornalista entre outras coisas morreu aos 39 anos de idade com uma obra vasta e interessante. Não li a biografia da Katherine Hepburn para perceber os seus filmes melhor (se bem que esclareceu algumas das suas escolhas e fiquei a saber o que realmente achou de alguns) mas pelo puro gozo da leitura: "Stone-cold sober, I found myself absolutely fascinating." Eu percebo que me digam que faz parte do programa escolar e que os professores são obrigados a seguir as regras mas uma coisa é falar da vida dum escritor, outra coisa é falar da sua obra, da sua escrita. O contexto histórico, cultural e social é muito importante mas não se o escritor viveu numa casa em vez de um apartamento e como essa diferença - talvez os seus amigos vivessem todos num apartamento - fez com que escrevesse um dos marcos da literatura mundial. A ironia é que isto muitas vezes é um grande exercício mental por parte daqueles que defendem que as obras surgem de factos reais, tal é o fundamentalismo que acabam por "imaginar" uma ligação da obra ao autor. O melhor é mesmo fazer-se como antigamente as senhoras da terrinha da minha avó faziam: faziam uma pergunta, abriam uma bíblia ao acaso e liam a primeira frase que encontrassem, tendo assim acesso à resposta do Senhor. Vou experimentar com o meu livro favorito do Boris Vian, O arranca-corações:
"-Não - suspirou ela.- Os miúdos já estão deitados. Entretanto, ia desabotoando o vestido, mas Jaime-morto reteve-a. -E se falássemos um bocadinho? -propôs ele. - Não vim aqui para isso - obtemperou ela. - Se é para aquilo, quero, mas conversar, não. -Só queria perguntar-te uma coisa - disse ele. Ela despiu o vestido e sentou-se em cima da erva. Sentiam-se, ali, naquele recanto afastado do jardim, como se estivessem dentro de uma caixinha."
Etiquetas: biografias, Boris Vian, gay, Leitura
segunda-feira, março 05, 2007
As minhas novas aquisições
Nos últimos três dias comprei duas mesas de cabeceira, uma biografia inédita do Boris Vian (Claire Julliard) e o The making of Portuguese democracy de Kenneth Maxwell.
Etiquetas: Leitura, leitura do momento
domingo, março 04, 2007
Curiosidades utéis - parte I
Segundo Platão e The seekers de Daniel J. Boorstin a melhor forma de curar os soluços é com um espirro.
Etiquetas: Leitura, leitura do momento
A frustração dos jovens (franceses)
Recomendo a leitura do artigo do jornal Le Monde intitulado "Les blues de la "génération Chirac".
Etiquetas: media
Os oscars pela agência magnum desde 1929
Um podcast curto e interessante.
Etiquetas: filme, fotografia, fotos
sexta-feira, março 02, 2007
quinta-feira, março 01, 2007
Casual day
Amanhã é "casual friday" no trabalho. Posso levar calças de ganga, não umas calças de ganga quaisquer mas calças de ganga apropriadas para um banco. Não um banco qualquer, um banco americano. Acho que no meu último dia levo as minhas calças de ganga esburacadas e vou passear-me com o meu ar de "o que foi?". Não, não. Imprimo numa t-shirt, "what'cha gonna do?? fire me?"