Índia VIII: Agra (cidade do Taj Mahal)
Mal chegamos à cidade comecei a ficar um bocado aborrecida: só via hotéis, turistas pálidos, lojas de para turistas (com colares e pulseiras) e pouco mais. Depois de Jaipur é uma desilusão. Contudo não posso dizer que tenha sido uma surpresa, afinal de contas é a terra do Taj Mahal.
O famoso Taj Mahal causa uma primeira impressão deslumbrante e após alguns segundos percebi por que é aclamado como uma das sete maravilhas do mundo, todavia, acho que a visão comercial e ambição maluca dos indianos estão a estragar aquilo. Há demasiadas pessoas, demasiado barulho, demasiadas máquinas fotográficas. Do que adianta pôr degraus de madeira por cima dos degraus de mármore originais se depois as pessoas estão à vontade para tirarem fotos deitadas, de pé, de lado e aos montes por todo o lado? Há filas para tirar uma foto no banco onde a Princesa Diana se sentou, há empurrões discretos... Será que se esquecem que o Taj, por mais bonito que seja, é um masoléu? (Também não estou de acordo com escrever com corrector ortográfico na campa do Jim Morrison em Paris).Esta imagem é muito conhecida mas o que muita gente não sabe é que a obsessão dos indianos pela simetria fez com que construíssem uma mesquita em cada lado do Taj Mahal. Na verdade a primeira (a da esquerda) foi construída por motivos religiosos mas depois para melhorar a imagem contruíram uma mesquita idêntica do lado direito e que está virtualmente vazia.
A da esquerda é a razão pela qual o Taj Mahal está fechado às sextas-feiras de forma a permitir aos muçulmanos privacidade para visitarem a mesquita. E também porque não devem conseguir controlar duas multidões ao mesmo tempo. Já agora, às senhoras e meninas que pretendem visitar o Taj Mahal no futuro: entrem pelo detector de metais das senhoras e preparem-se para um apalpanço profundo e hmmm, bem direccionado.
O Taj Mahal visto do rio.
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