Índia III: um aquário

Só eu e a Maggie para conhecermos uma brazileira na Índia mas fomos as únicas a comer no hotel, claro que mal a comida chegou descobrimos a razão mas isso é outra história. Entendemo-nos com a Sandra e decidimos perguntar ao guia dela se - depois de pagarmos algo - nos podíamos juntar à festa. Depois do dia anterior achamos por bem ter um guia até nos ambientarmos.

Conhecemos o Sr. Singh (o motorista) que mal se viu a sós connosco avisou-nos que estavam a pedir demasiado dinheiro e para termos cuidado e o guia (esqueci-me do nome) que nos inspirou tanta confiança como uma barata. A negociação com a agência demorou mais de uma hora e inexperientes como eramos fomos enganadas. Suspiro.

Andamos de carro até à mesquita principal, ao memorial de Mahatma Gandhi e ao de Indira Gandhi. A visita guiada foi basicamente chegar, parar 2 minutos para ver, ouvir explicações curtas e incompletas, tirar uma ou outra foto (na mesquita era preciso pagar e eu recusei, o guia amuou) e voltar para o carro. É uma pena não ter fotos da mesquita porque nos obrigaram a vestir uma espécie de aventais de mangas compridas.

Foi o único guia que não levou gorjeta (é costume na Índia) principalmente depois de nos levar para uma loja super cara e de quase gritar connosco quando não compramos nada. Às quatro da tarde estavamos de volta ao hotel furiosas com o guia. Arriscamos um restaurante na zona e eu tenho quase certeza que o meu estava azedo. No dia seguinte seguimos para Jaipur.

Vistas do dia:

Tive de tirar os sapatos para prestar homenagem ao Gandhi, o chão estava a ferver e achei por bem ir pela sombra... onde estava molhado.

O primeiro elefante que vi no país.

O India Gate. Monumento aos soldados mortos em combate na grande guerra.