quarta-feira, agosto 22, 2007

A caça ao escritor holandês

Ontem recebi um email de uma amiga em que mencionava um escritor holandês. Sendo a minha amiga péssima com nomes (tivemos vários diálogos como o das galinhas abaixo) não me surpreendeu o facto de não saber o nome do senhor, ou o facto de o afirmar como se fosse a coisa mais natural do mundo (ora quem é que sabe nomes hoje em dia) nem o facto de o encher de elogios; o que me surpreendeu foi o facto de a minha amiga ter conseguido decorar um título: Um almoço de negócios em Sintra. Usando o fantástico Blackle procurei o senhor em causa e encontrei a seguinte citação: «As pirâmides do Egipto hão-de ser realmente impressionantes, os jardins suspensos da Babilónia realmente assombrosos, que nada infunde tanto respeito como a burocracia portuguesa. A quem couber, regularmente, a honra de dar, olhos nos olhos, com os funcionários portugueses, esse apercebe-se da verdadeira necessidade de, querendo contar o que se passa nas repartições às pobres almas que nunca se acharam em tal estado de graça, fazê-lo muito doseado e de maneira deploravelmente atenuada. Caso contrário, muito simplesmente não acreditarão nele. Numa descrição da burocracia portuguesa, nada soa mais inacreditável que a verdade inteira.»

Encontrado aqui. Ah, minha galinácea preferida, o senhor chama-se Gerrit Komrij.

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