segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Radar

Em Lisboa decidia a boa localização duma casa duma forma muito simples: se conseguisse apanhar a rádio radar estava bem localizada. Não foi ao calhas que mudei quatro vezes! ;P

Um especial sobre o Johnny Cash num domingo de manhã fez-me descobrir gravações ao vivo que não conhecia, um especial sobre os U2 antes do concerto no verão aumentou a lista de músicas que admitia gostar (durante anos só "tolerava" o "Sunday bloody sunday", foi uma surpresa geral quando anunciei gostar da banda) e hoje entreguei-me ao programa Álbum de família com P.J. Harvey. Além do blog, sinto que estou a entregar-me aos Podcasts da Radar (o próximo é sobre Tim Buckley), o factor não haver publicidade ajuda...

É preciso ver que embora em miúda tivesse crescido com os meus pais a ouvirem rádio e com um primo que fazia de avô com um rádio tão antigo que era na verdade todo um armário eu gostava era da música, o pessoal a falar ou a publicidade fazia-me mudar de estação ou pôr uma cassete, então eu gostar dum programa de rádio ao ponto de o seguir online da Bélgica é no mínimo insólito. É certo que não falam muito e...

As minhas recordações favoritas com um rádio são do fim dos anos 80, princípio dos 90. Era um rádio preto, rectangular e fininho. Quando carregava no "play" o botão do "stop" saltava ao ponto de o apanhar no ar, nunca me estragou uma fita mas recusou-se várias vezes a devolver-me a cassete, a antena encolheu de tal forma um dia que deixei de conseguir ter a antena toda... Todos esses abusos de poder tornaram a minha relação com a música muito suy generis: tornei-me no Lucky Luke da fuga à publicidade.

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