sexta-feira, agosto 22, 2008

A verdade do tédio

A maioria dos meus leitores está de férias mas não é por isso que tenho escrito menos. A verdadeira razão é o meu trabalho. Neste momento devem estar a pensar:

- coitada, lá enfiada num escritório na Bélgica enquanto eu estava na praia ou a fazer nenhum.

E embora esse pensamento esteja correcto, afinal de contas passei o verão num escritório e nos fins de semana (até agora) choveu quase sempre, a verdade é que o trabalho (ou o meu, pelo menos) faz mal à veia criativa ou humorística. E antes que comecem a imaginar que estive cheia de trabalho e que devido ao cansaço não escrevi como costumava, deixem-me dizer-vos que não é nada disso.

Com o verão a quantidade de trabalho diminuíu em pelo menos 60%. Eu nos primeiros dias celebrei o facto como uma maluca mas conseguem imaginar-me num escritório, a olhar para um computador sem nada para fazer e sem poder ir para um parque aproveitar o solinho? Pois. Estou desde de Junho assim. A ficar maluca. Arquivei tudo o que podia, terminei os guias que tinha para terminar, fiz cópias, redigi minutas... e continuei com horas estúpidas sem trabalho. Mesmo diminuindo o horário de trabalho o máximo que pude - chego às 9h30 e saio às 16h (uma ou duas horas para almoço)- continuo a não ter trabalho suficiente.

A internet tem os seus limites, mesmo que todos os sites que quero visitar não estejam bloqueados pela empresa o meu cérebro a dada altura não quer ler mais notícias, mais crónicas, mais contos, mais BD... O tédio faz mal à cabeça, minha gente, muito mal. Chego a casa sem ideias, sem vontade e sem satisfação. Ora um(a) namorado(a)que me fizesse sentir assim todos os dias já teria levado com os pés, mas por que não um trabalho?

To be continued...

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